Imposto de Renda - IRPF
Declarar IR antes do tempo pode sair caro: entenda os riscos de antecipar
Receita Federal só libera a declaração pré-preenchida em abril. Veja os riscos de antecipar o envio e cair na malha fina.
Com o início do período de entrega do Imposto de Renda em 2025, um imprevisto pegou muitos contribuintes de surpresa: a indisponibilidade temporária da declaração pré-preenchida. Segundo a Receita Federal, a funcionalidade — que facilita o preenchimento ao importar automaticamente dados de rendimentos, despesas médicas e investimentos — só estará disponível a partir de 1º de abril.
A ausência momentânea da ferramenta abriu espaço para dúvidas. Declarar logo, mesmo sem a pré-preenchida, ou aguardar até a liberação do recurso? Para quem tem pressa, a decisão pode parecer simples. No entanto, na prática, entregar o documento antes do tempo pode aumentar o risco de cair na malha fina.
Por que a declaração pré-preenchida é tão importante?

A ferramenta da Receita Federal vem ganhando popularidade entre os contribuintes. Em 2024, cerca de 40% das declarações foram enviadas por meio da pré-preenchida. Isso deve-se à praticidade: os dados fornecidos por empresas, bancos e planos de saúde são importados automaticamente, reduzindo as chances de erros e omissões.
Com os dados cruzados antes mesmo da entrega, é mais fácil identificar inconsistências. Isso dá mais segurança ao contribuinte e evita a temida convocação para prestar esclarecimentos — ou, em casos mais graves, pagar impostos adicionais.
Quais os riscos da declaração antecipada?
Ao optar pelo preenchimento manual, aumentam-se as chances de erros, especialmente nos valores de rendimentos e despesas ou na omissão de fontes pagadoras. Esses deslizes, embora comuns, podem levar à retenção da restituição ou à malha fina, comprometendo todo o processo.
Além disso, qualquer divergência entre os dados informados e os registros da Receita recai sobre o contribuinte. Mesmo que o erro não tenha sido intencional, ele pode ser chamado a justificar as discrepâncias e, em alguns casos, arcar com impostos extras.
Saiba como evitar problemas
A melhor estratégia depende do perfil de cada contribuinte. Para quem não tem pressa em receber a restituição, o ideal é esperar até 1º de abril para usar a declaração pré-preenchida. Já quem precisa entregar antes deve redobrar os cuidados.
Nesse caso, recomenda-se baixar todos os informes de rendimento manualmente, revisar cada valor informado e garantir que nenhuma fonte pagadora tenha sido esquecida. Também é importante conferir com atenção os dados de despesas médicas e pagamentos dedutíveis.
Por fim, vale lembrar que o prazo para entrega vai até 31 de maio. Com tempo de sobra, o melhor caminho pode ser equilibrar urgência com segurança — evitando dores de cabeça com a Receita Federal.

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