Tecnologia
Cientistas ressuscitam lobo atroz extinto de ‘Game of Thrones’
Colossal Biosciences traz de volta o lobo atroz e intensifica discussões sobre ética e biodiversidade.
Uma inovação científica transformou o que parecia ser ficção em realidade. A Colossal Biosciences, empresa sediada em Dallas, no Texas, anunciou a ressurreição do lobo atroz, extinto há mais de 10 mil anos. O evento, relatado pela revista Time, marca a primeira desextinção bem-sucedida, mas isso reacende debates sobre ética e o impacto na biodiversidade.
Por meio de uma técnica avançada envolvendo edição genética, Romulus, Remus e Khaleesi, os três filhotes de lobo, voltaram à vida. A empresa, que já possui planos ambiciosos para reviver outras espécies extintas, vê na desextinção uma ferramenta promissora contra a crise de biodiversidade global.
Filhotes de lobo atroz revividos após 10 mil anos de extinção da espécie – Imagem: filhotes de lobo atroz — Colossal Biosciences via YouTube
Lobos de ‘Game of Thrones’ voltam à vida
A chefe científica, Beth Shapiro, liderou o projeto que extraiu o DNA antigo de fósseis bem preservados. A análise dos genes permitiu que os cientistas comparassem o lobo atroz com seu parente atual, o lobo-cinza. A diferença crucial estava em 14 genes responsáveis pelas características únicas do lobo atroz.
Com auxílio da tecnologia CRISPR, a equipe da Colossal editou o DNA de lobos-cinzentos, o que resultou em embriões viáveis. Estes foram implantados em cadelas de caça robustas, culminando no nascimento planejado dos filhotes. Romulus e Remus nasceram em outubro de 2024, seguidos por Khaleesi em janeiro de 2025.
Atualmente, os filhotes vivem em uma reserva vigiada nos Estados Unidos, são observados constantemente e alimentados com uma dieta rica em carne crua. Esse ambiente simula seus hábitos alimentares naturais e permite o estudo de sua adaptação a ecossistemas modernos.
Desafios éticos
Ben Lamm, CEO da Colossal, acredita que a desextinção vai combater a perda genética global, estimada em 30% até 2050. No entanto, críticos levantam preocupações éticas e práticas, questionando-se se é justo ressuscitar espécies sem habitat natural próprio ou se os esforços deveriam se concentrar em espécies ameaçadas atualmente.
Shapiro defende que a tecnologia pode preservar e recuperar espécies, ao afirmar que o lobo atroz prova que é possível reverter erros históricos. Enquanto Romulus, Remus e Khaleesi crescem, o mundo observa com fascínio e cautela, mas questiona o papel da ciência na moldagem do futuro ambiental.

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