Economia
A qual classe social você pertence? Veja a divisão por faixa de renda
Saiba como calcular sua classe social de acordo com a renda por pessoa na família e confira os critérios mais utilizados no país.
Para muitas pessoas, ter um salário considerado razoável pode significar conforto. Para outras, esse mesmo valor mal cobre as despesas básicas. Isso acontece porque o Brasil é um país de contrastes — e entender a que classe social se pertence é o primeiro passo para compreender esse cenário.
Classificações como “classe média” ou “classe alta” são comuns, mas nem sempre refletem com clareza o que elas significam na prática. Além disso, o custo de vida varia tanto de uma cidade para outra que uma mesma renda pode garantir tranquilidade em um lugar e aperto em outro.
O que realmente define a classe social de uma pessoa?

No Brasil, as classes sociais são determinadas principalmente pela renda domiciliar per capita. Ou seja, divide-se o total da renda da casa pelo número de moradores. Esse critério é utilizado tanto por órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto por entidades privadas.
A Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, organiza essas faixas em seis grupos diferentes, indo da classe A até a D-E. Essa divisão serve como parâmetro para políticas públicas, estudos econômicos e, claro, para o próprio cidadão entender onde está inserido socialmente.
É importante lembrar que esses valores são apenas uma média de referência. O número de pessoas na casa, os gastos fixos e a região em que se vive impactam diretamente na percepção de conforto e estabilidade, mesmo dentro da mesma faixa de renda.
Quanto é preciso ganhar para estar em cada classe?
Quem vive com uma renda per capita acima de R$ 28.240 pertence à classe A, enquanto a classe D-E reúne aqueles com renda de até R$ 1.087,77. No meio desse caminho, há diferentes graduações da classe B à C2, abrangendo grande parte da população brasileira.
Confira a divisão mais detalhada, usada como referência por instituições como a Fundação Getúlio Vargas:
- Classe A: acima de R$ 28.240;
- Classe B1: entre R$ 28.240 e R$ 12.683,34;
- Classe B2: entre R$ 12.683,34 e R$ 7.017,64;
- Classe C1: entre R$ 7.017,64 e R$ 3.980,38;
- Classe C2: entre R$ 3.980,38 e R$ 2.403,04;
- Classe D-E: entre R$ 2.403,04 até R$ 1.087,77.
Famílias que se encontram na classe C, por exemplo, recebem entre R$ 3.980,38 e R$ 7.017,64 por pessoa, o que costuma ser associado à chamada “classe média”. Ainda assim, em grandes centros urbanos, esse valor pode não garantir tranquilidade, devido ao custo elevado de moradia, alimentação e transporte.
Por outro lado, quem vive em cidades menores ou no interior pode conseguir manter um padrão de vida mais estável com o mesmo salário. Afinal, serviços mais baratos e um mercado imobiliário acessível ajudam a equilibrar o orçamento e, em alguns casos, permitem até economias.

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