Investimentos
20 empresas com os maiores lucros e prejuízos na B3 em 2024; veja o ranking
Itaú Unibanco lidera lucros históricos em 2024, enquanto Braskem enfrenta prejuízos significativos na Bolsa de valores brasileira.
O desempenho financeiro das empresas listadas na Bolsa brasileira entrou novamente em evidência com o fechamento do ciclo de balanços do último trimestre de 2024.
Diversos fatores contribuíram para as disparidades nos resultados, destacando tanto a resiliência quanto os desafios enfrentados por grandes corporações.
O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, dominou o cenário lucrativo, acumulando R$ 40,23 bilhões em 2024. Este resultado não só garantiu a liderança no ranking de lucros, como também marcou um recorde histórico para instituições financeiras na B3.
Por outro lado, a Braskem enfrentou um cenário desafiador, registrando o maior prejuízo entre as empresas brasileiras no mesmo ano. A volatilidade cambial e a queda na demanda por resinas comprimiram suas margens operacionais.
Lucros e expansão no Itaú Unibanco
Em 2024, o Itaú Unibanco destacou-se não só pelo lucro recorde, mas também pela expansão significativa em sua carteira de crédito, que atingiu R$ 1,359 trilhão. O aumento no crédito para grandes corporações (21%) e para pequenas e médias empresas (17,7%) foi notável.
Além disso, as receitas de serviços e seguros do banco cresceram 7,2%, somando R$ 54,8 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado por operações de investimento, administração de recursos e maior emissão de cartões.
A Petrobras perdeu a liderança, ocupada em 2023, quando acumulou R$ 124,6 bilhões. Entretanto, permaneceu entre as mais lucrativas, em parte devido a ajustes em suas políticas de preços.
- Itaú Unibanco (R$ 4.231 bilhões)
- Petrobras (R$ 36,6 bilhões)
- Banco do Brasil (R$ 35,4 bilhões)
- Vale (R$ 31.592 bilhões)
- Bradesco (R$ 19.086 bilhões)
- Ambev (R$ 14.437 bilhões)
- Santander (R$ 13.477 bilhões)
- BTG (R$ 11.789 bilhões)
- Eletrobras (R$ 10.378 bilhões)
- Petrorio (R$ 10.302 bilhões)
Para a Braskem, o ano de 2024 foi particularmente desafiador, com um prejuízo de R$ 11,3 bilhões. A empresa foi impactada por uma variação cambial negativa de R$ 11,5 bilhões e por uma demanda menor no mercado interno.
Os eventos geológicos em Alagoas também agravaram a situação, resultando em provisões de R$ 1,3 bilhão relacionadas ao afundamento do solo em Maceió, devido à mineração de sal-gema.
Maiores prejuízos
- Braslem (R$ 11,3 bilhões)
- Cosan (R$ 9,4 bilhões)
- Azul (R$ 9,1 bilhões)
- Grupo Natura (R$ 8.930 bilhões)
- Suzano (R$ 7.074 bilhões)
- Gol (R$ 6.067 bilhões)
- Sul Nacional (R$ 2.592 bilhões)
- Pão de Açúcar (R$ 2.407 bilhões)
- Paranapanema (R$ 2.139 bilhões)
- Infracomm (R$ 1.756 bilhões)
Essas empresas também enfrentaram dificuldades consideráveis no mercado em 2024, reforçando a volatilidade e os desafios do cenário econômico global e local.
O ano de 2024 na Bolsa brasileira foi marcado por extremos econômicos, refletindo tanto o sucesso de estratégias empresariais robustas quanto os impactos adversos de fatores externos. Algumas empresas mostraram resiliência e adaptação, enquanto outras ilustraram os desafios em tempos de incerteza econômica.

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