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Economia

Brasil tem 3 nomes no top 10 dos mais ricos da América Latina; veja ranking

Lista traz os 10 bilionários mais ricos da América Latina em 2025, incluindo brasileiros como Jorge Paulo Lemann e Eduardo Saverin.

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A América Latina passou por mudanças significativas no ranking de bilionários em 2025. Apesar de o número global de bilionários ter batido um recorde — chegando a 3.028 —, apenas 95 são da região. Desse total, 15 nomes são brasileiros, o que mantém o Brasil como o país com mais bilionários latinos, mesmo com a saída de 18 nomes da lista.

A relação considera o patrimônio acumulado de empreendedores, investidores e herdeiros, muitos dos quais enfrentaram desvalorização cambial, retração nos mercados e mudanças regulatórias.

Ainda assim, os dez primeiros colocados mantêm cifras impressionantes e negócios que influenciam diretamente a economia regional. As informações são da Forbes.

As 10 pessoas mais ricas da América Latina

10. Alejandro Baillères Gual & família (México)

Fortuna: US$ 9 bilhões (R$ 52,3 bilhões)

Presente em setores como varejo, mineração e seguros, Alejandro representa o perfil mais jovem das grandes fortunas mexicanas, consolidando o legado da família Baillères.

9. María Asunción Aramburuzabala & família (México)

Fortuna: US$ 9 bilhões (R$ 52,3 bilhões)

Referência entre as mulheres mais ricas da região, María construiu e ampliou sua fortuna com investimentos diversos, após uma participação marcante na cervejaria Modelo.

8. David Vélez & família (Colômbia)

Fortuna: US$ 10,7 bilhões (R$ 62,2 bilhões)

Fundador do Nubank, Vélez se destacou como expoente do setor de fintechs. Seu crescimento foi impulsionado pela expansão do banco digital na América Latina.

7. Jaime Gilinski Bacal (Colômbia)

Fortuna: US$ 10,7 bilhões (R$ 62,2 bilhões)

Com longa trajetória no setor bancário, Gilinski ampliou sua atuação em fusões e aquisições, tornando-se figura central no cenário financeiro colombiano.

6. Jorge Paulo Lemann & família (Brasil)

Fortuna: US$ 17 bilhões (R$ 98,7 bilhões)

Investidor de longa data em grandes marcas, Lemann é um dos nomes mais conhecidos do capitalismo brasileiro, com participação em empresas globais do setor de bebidas.

5. Vicky Safra & família (Brasil)

Fortuna: US$ 20,7 bilhões (R$ 120,3 bilhões)

À frente dos negócios da tradicional família Safra, Vicky consolidou sua posição com investimentos robustos no Brasil e no exterior, especialmente no setor financeiro.

4. Iris Fontbona & família (Chile)

Fortuna: US$ 28,1 bilhões (R$ 163,3 bilhões)

Viúva do empresário Andrónico Luksic, Iris comanda o grupo chileno Antofagasta, um dos maiores nomes da mineração global, mantendo influência no setor há décadas.

3. Germán Larrea Mota Velasco & família (México)

Fortuna: US$ 28,6 bilhões (R$ 166,2 bilhões)

No comando do Grupo México, Germán é hoje um dos maiores nomes da indústria de mineração na América Latina, com operações em larga escala.

2. Eduardo Saverin (Brasil)

Fortuna: US$ 34,5 bilhões (R$ 200,4 bilhões)

Cofundador da Meta (Facebook), Saverin viu sua fortuna disparar em 2025, consolidando sua posição entre os principais bilionários do continente.

1. Carlos Slim Helú & família (México)

Fortuna: US$ 82,5 bilhões (R$ 479,3 bilhões)

Mesmo com a queda no valor de suas ações, Carlos Slim ainda lidera com folga. Sua atuação no setor de telecomunicações, com a América Móvil, sustenta seu império financeiro.

Quantos países fazem parte da América Latina?

América Latina abriga 95 bilionários em 2025, concentrados em poucos países da região. (Foto: omersukrugoksu/Getty Images Signature)

A lista dos bilionários mais ricos da América Latina ganha ainda mais relevância ao se observar a dimensão da região. Ao todo, 20 países integram a América Latina, incluindo nações de diferentes tamanhos e economias, como México, Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Peru.

Mesmo diante dessa diversidade geográfica e cultural, apenas quatro países concentram a maioria dos bilionários latinos: Brasil, México, Colômbia e Chile. Esse dado reforça o peso econômico dessas nações no cenário continental, especialmente em setores como mineração, finanças, tecnologia e telecomunicações.

A desigualdade na distribuição das grandes fortunas também chama a atenção. Enquanto muitos países da região enfrentam desafios estruturais, os nomes que figuram no topo da lista continuam influenciando mercados e decisões econômicas.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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