Automobilística
O que mudou nas leis para películas de carro? Entenda as exigências
Saiba o que mudou nas regras do Contran para películas automotivas, os tipos permitidos, cuidados com a aplicação e possíveis multas.
Aplicar películas nos vidros dos carros é algo comum entre os motoristas brasileiros. A prática vai além da estética: oferece conforto térmico, mais privacidade e pode até melhorar a segurança. No entanto, as regras para esse tipo de modificação mudaram recentemente.
Em vigor desde o início de 2023, as novas normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) impõem limites mais rígidos. Elas envolvem principalmente a transparência das películas e proíbem alguns modelos.
Por isso, é importante entender o que mudou antes de realizar qualquer aplicação.
O que mudou com a nova regulamentação?

A principal alteração está na quantidade de luz que deve passar pelo vidro após a aplicação da película. Agora, o para-brisa precisa manter ao menos 70% de transparência — antes, o índice era de 75%. Essa exigência vale independentemente da cor da película.
Já para os vidros laterais traseiros e o vidro traseiro, não há mais exigência de transparência mínima, desde que o veículo possua espelhos retrovisores externos em ambos os lados.
Além disso, películas que apresentam bolhas não são permitidas, já que podem atrapalhar a visibilidade do condutor. A fiscalização pode ocorrer em qualquer abordagem.
Outro ponto importante é que películas refletivas ou totalmente opacas estão proibidas. Esses modelos impedem a passagem de luz e podem comprometer a segurança no trânsito.
Vidros do teto e blindados, no entanto, não estão sujeitos a essas regras e continuam isentos.
Penalidades e fiscalização
Caso o veículo esteja com películas fora do padrão, o motorista cometerá infração grave, conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa aplicada é de R$ 195,23, além da perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em alguns casos, o carro pode até ser retido até a regularização. Isso acontece especialmente quando há prejuízo à visibilidade do condutor. A responsabilidade pela fiscalização é das polícias militares dos estados e do Distrito Federal.
Vale lembrar que não é permitido remover o insulfilm no local da abordagem. Portanto, manter o carro em conformidade com as normas é essencial para evitar transtornos e despesas inesperadas.
Tipos de película disponíveis
No mercado, há diferentes modelos de películas, com preços e funções variados. A mais comum é a película tonalizada, conhecida pelas siglas G5, G20, G35 e G70, que indicam o grau de escurecimento. Quanto menor o número, mais escura é a película.
Há também a película de cerâmica, mais cara, mas com maior desempenho. Por não conter metal, oferece melhor visibilidade e durabilidade. Outro tipo popular é o insulfilm antivandalismo, que protege contra estilhaços em caso de quebra.
Apesar do nome, a versão antivandalismo não é à prova de balas. Ainda assim, oferece resistência superior e é ideal para quem circula por áreas urbanas mais movimentadas. Seu preço, naturalmente, tende a ser mais alto devido à espessura e composição do material.
Como funciona a aplicação
A instalação da película exige cuidados técnicos, por isso o recomendado é procurar um profissional qualificado. O processo inclui o uso de soprador térmico, produtos de limpeza específicos e ferramentas que não danifiquem os vidros.
Primeiro, a cola antiga é removida e os cantos da película anterior são puxados. Depois, a nova película é aplicada cuidadosamente, evitando bolhas ou acúmulo de sujeira. O acabamento correto é essencial para garantir a durabilidade e a legalidade da aplicação.
Tentar fazer o procedimento em casa pode causar problemas. Secadores de cabelo, álcool ou lâminas podem danificar os vidros ou gerar bolhas. Como dizem os instaladores: o barato pode sair caro.

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