Bancos
Portabilidade de salário: posso mudar de banco mesmo tendo dívidas?
Saiba se é possível fazer portabilidade de salário mesmo com dívidas ou empréstimo consignado. Entenda o que pode impedir e o que acontece com as parcelas.
Nem todo mundo sabe, mas a forma como o salário é recebido pode impactar diretamente na vida financeira do trabalhador. Escolher o banco certo para movimentar o dinheiro pode significar menos tarifas, melhores condições de crédito e até maior controle sobre o orçamento mensal.
Nesse cenário, surge uma dúvida comum entre assalariados: é possível fazer a portabilidade de salário mesmo tendo dívidas com o banco atual? A resposta é sim, e entender como isso funciona pode ajudar a tomar decisões mais vantajosas para o bolso.
O que é e como funciona a portabilidade de salário?

A portabilidade de salário é um direito garantido pelo Banco Central e permite que o trabalhador receba seus vencimentos em uma instituição financeira diferente daquela escolhida pelo empregador. A solicitação pode ser feita de forma simples, diretamente no banco de destino.
Após o pedido, a transferência ocorre automaticamente todos os meses, sem custo para o cliente. Isso dá mais liberdade para o trabalhador decidir onde prefere concentrar suas finanças e buscar vantagens como isenção de tarifas ou melhores serviços bancários.
A medida vale para funcionários com carteira assinada, servidores públicos, aposentados e pensionistas que recebem por meio de conta salário. A mudança de banco pode ser feita a qualquer momento, desde que seja solicitada formalmente.
Dívidas não impedem a transferência do salário
Mesmo com pendências financeiras, o trabalhador pode exercer o direito à portabilidade. Ter uma dívida com o banco de origem — como empréstimos ou financiamentos — não impede que o valor do salário seja encaminhado para outra conta de preferência do cliente.
Contudo, há exceções. Quando existe um empréstimo consignado atrelado à conta salário, o banco tem o direito de descontar as parcelas diretamente do salário antes de efetuar a transferência. Esse desconto, no entanto, deve respeitar o limite de até 30% do valor líquido e precisa da autorização expressa do titular.
Além disso, é importante saber que a dívida continua existindo mesmo após a portabilidade. O trabalhador apenas muda a instituição onde recebe, mas os compromissos financeiros assumidos anteriormente seguem vigentes até serem quitados.
Por que a portabilidade pode ser uma boa escolha?
Optar pela portabilidade pode ser vantajoso por diversos motivos. Um dos principais é a possibilidade de encontrar bancos que ofereçam taxas de juros mais baixas, maior rendimento em contas digitais ou benefícios como cashback e isenção de tarifas.
Do mesmo modo, outro ponto relevante está na organização financeira. Ao reunir os recebimentos em uma conta de escolha, o trabalhador ganha mais autonomia e clareza sobre suas finanças. Isso facilita o planejamento e contribui para decisões mais conscientes no dia a dia.
Mesmo em situações de endividamento, a portabilidade permite ao consumidor mais controle sobre seu dinheiro. Portanto, com informação e planejamento, é possível transformar esse direito em uma ferramenta de equilíbrio financeiro.

-
Criptomoedas2 dias atrás
1ª lei de criptomoedas dos EUA é aprovada; veja detalhes
-
Tecnologia2 dias atrás
Microsoft integra Grok 3 ao Azure
-
Tecnologia2 dias atrás
Google lança plano de IA por US$ 249 mensais
-
Empresas2 dias atrás
Méliuz pretende investir R$ 150 mi para ampliar exposição em Bitcoin
-
Mercado de Trabalho2 dias atrás
Mito sobre extinção de férias de 30 dias preocupa trabalhadores
-
Tecnologia2 dias atrás
Brasileiros treinam inteligência artificial para evitar informações que ofereçam risco
-
Tecnologia1 dia atrás
Alerta: vírus em jogos de celular rouba dados e faz transferências via Pix
-
Empresas2 dias atrás
Sebrae lança fundo garantidor para facilitar crédito a MEIs