Imposto de Renda - IRPF
Nova tabela do Imposto de Renda é aprovada na Câmara e teto para isenção sobe
Câmara dos Deputados aprova ajuste na tabela do Imposto de Renda, aumentando a faixa de isenção para contribuintes brasileiros.
A Câmara dos Deputados tomou uma decisão significativa para os contribuintes ao aprovar a atualização da tabela do Imposto de Renda. A medida eleva a faixa de isenção para até R$ 3.036 mensais, valor que corresponde a dois salários mínimos vigentes em 2025.
A proposta, defendida pelo deputado José Guimarães (PT-CE), segue agora para análise no Senado. A atualização visa ajustar a tabela considerando o novo salário mínimo de R$ 1.518.
A decisão representa um alívio financeiro para muitos brasileiros, especialmente para os trabalhadores de baixa renda.
Mesmo com a aprovação, uma possível extensão da isenção para quem ganha até R$ 5 mil permanece em discussão. A entrega do parecer foi postergada por Arthur Lira devido a tensões entre o governo e o Congresso.
Impactos econômicos de decisão
Esta atualização fiscal já reflete no bolso dos contribuintes. A Receita Federal prevê um impacto significativo, com R$ 3,29 bilhões só em 2025. Nos anos seguintes, os valores estimados são de R$ 5,34 bilhões para 2026 e R$ 5,73 bilhões para 2027.
Com o aumento progressivo das alíquotas, a carga tributária atinge 27,5% para rendas acima de R$ 4.664,68. A mudança, esperada por muitos, faz parte de uma série de ajustes fiscais propostos pelo governo Lula.
Novo cenário para contribuintes
A atualização da tabela do Imposto de Renda beneficia aqueles que ganham até R$ 3.036 mensais. Com um desconto simplificado de R$ 607,20, a base de cálculo da isenção passou de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80.
Faixa de salário | Alíquota |
---|---|
Até R$ 2.428,80 | Isento |
R$ 2.428,81 a R$ 3.036 | 7,5% |
R$ 3.036,01 a R$ 4.664,68 | 15% |
Acima de R$ 4.664,68 | 27,5% |
Controvérsias no Congresso
Apesar da aprovação pelos deputados, o clima político entre o governo e o Congresso está tenso. Após a derrubada do decreto sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), Arthur Lira optou por adiar o envio do parecer sobre a extensão da isenção.
A decisão do relator reflete um impasse político significativo. Com o adiamento, a expectativa é que o governo federal recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF) para resolver possíveis contestações.
A situação revela o complexo cenário político atual, que terá efeitos diretos na economia brasileira.

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