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Economia

Pix passa por transformação: 8 milhões de chaves serão desativadas

Nova atualização no Pix busca eliminar fraudes, impactando 8 milhões de chaves cadastradas.

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O Banco Central implementou, no dia 1º de julho, novas diretrizes no sistema Pix com o intuito de combater fraudes e irregularidades. A atualização afeta aproximadamente 8 milhões de chaves registradas e pode impactar diretamente muitos usuários.

A iniciativa visa resolver problemas, como chaves vinculadas a CPFs de indivíduos falecidos ou com dados incorretos. Segundo informações oficiais, os golpistas frequentemente exploravam essas falhas no sistema.

Agora, a mudança promete trazer mais segurança para as transações digitais no Brasil.

Detalhes das novas regras do Pix

O Banco Central, responsável pela gestão do Pix, determinou que bancos e instituições financeiras verificassem os dados das chaves Pix junto à Receita Federal em cada transação. Isso inclui registro, mudança de titularidade ou pedido de portabilidade.

Quem será afetado?

Mesmo que apenas 1% das chaves cadastradas sejam atingidas, isso representa um número expressivo de registros. A seguir, está a distribuição dos impactos:

  • Pessoas físicas: 4,5 milhões de chaves com erro na grafia do nome, 3,5 milhões de falecidos, 30 mil com CPF suspenso, 20 mil com CPF cancelado e 100 com CPF nulo.
  • Pessoas jurídicas: 984.981 chaves de CNPJs inaptos, 651.023 baixados oficialmente, 33.386 suspensos e chaves nulas.

Fim dos boatos

Boatos circulam alegando que pessoas com dívidas ou nome sujo terão o Pix bloqueado. Entretanto, o Banco Central esclareceu que isso não procede.

As mudanças não têm conexão com inadimplência, mas apenas com a regularidade cadastral junto à Receita Federal.

Exclusão e modificação de chaves

A exclusão das chaves será efetivada quando qualquer irregularidade for identificada. As verificações ocorrerão em processos relacionados a chaves Pix, como registros e alterações, e as chaves irregulares serão removidas.

Já as regras para alteração de chaves são as seguintes:

  • Chaves aleatórias: não é possível editar informações. Usuários precisarão criar novas chaves.
  • Chaves vinculadas a e-mails: não podem mais trocar de titularidade desde abril.
  • Chaves de celular: continuam permitindo mudanças de titularidade e conta.

O principal objetivo dessas mudanças é aumentar a segurança, impedindo o uso indevido de chaves e sua transferência para terceiros.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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