Saúde
As frutas e verduras mais contaminadas por agrotóxicos no país
Levantamento da Anvisa divulgado em dezembro de 2023 mostra que 25% dos alimentos vegetais analisados têm resíduos de agrotóxicos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, em dezembro de 2023, dados preocupantes sobre os alimentos consumidos no Brasil. Segundo o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), 25% dos produtos de origem vegetal apresentam resíduos acima do permitido ou substâncias não autorizadas.
O levantamento analisou amostras de diversos alimentos entre 2018 e 2022, interrompidas temporariamente pela pandemia. O resultado acende o alerta para a quantidade de defensivos agrícolas presentes no que chega diariamente à nossa mesa, impactando a saúde e o meio ambiente.
Campeões em resíduos de agrotóxicos

Entre todos os vegetais e frutas analisados, o pimentão se destacou como o campeão isolado. Das 326 amostras estudadas, 80% apresentavam agrotóxicos não permitidos, um número que chama a atenção pela gravidade.
Em seguida, aparece a goiaba. Aproximadamente 40% das 283 amostras tinham defensivos agrícolas irregulares, mostrando que até mesmo frutas tão populares merecem atenção redobrada. Além disso, a cenoura, com 39% das 353 amostras contaminadas, também figura entre os alimentos mais afetados.
Outros exemplos preocupantes são o tomate, com 33,5% de resíduos não autorizados, e a laranja, com 10,9%. Esses números reforçam a necessidade de mais controle na aplicação de produtos químicos e maior vigilância sobre a segurança alimentar.
Por que lavar nem sempre é suficiente
Embora muitas pessoas apostem em lavar ou descascar frutas e vegetais como forma de proteção, essa prática nem sempre elimina todos os resíduos. Alguns agrotóxicos penetram nas camadas internas dos alimentos, dificultando a remoção completa.
Assim, é importante adotar hábitos mais seguros no consumo, como priorizar alimentos orgânicos sempre que possível. Outra estratégia recomendada é a busca por feiras de produtores locais, onde há maior transparência sobre o uso de defensivos.
Além disso, diversificar a alimentação e reduzir o consumo de itens mais vulneráveis à contaminação pode ajudar a minimizar a exposição a resíduos químicos nocivos.
As vantagens de ter uma horta caseira
Diante de tantos riscos associados aos agrotóxicos, cultivar uma pequena horta em casa pode ser uma excelente alternativa. Ter o próprio cultivo garante maior controle sobre a origem dos alimentos e reduz a exposição a substâncias prejudiciais à saúde.
Além de proporcionar alimentos frescos e saborosos, a prática ainda promove uma conexão mais consciente com o que colocamos no prato. Mesmo espaços pequenos, como varandas e quintais, são suficientes para plantar temperos, verduras e algumas frutas.
Por fim, uma horta caseira incentiva hábitos mais sustentáveis, contribui para o bem-estar e pode até funcionar como uma atividade relaxante para o dia a dia. Com cuidados simples, é possível transformar a relação com a alimentação e cuidar da saúde de forma mais natural.

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