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Cias&Cifras | Justiça nega liminar do BB contra Oi; Vale vai reutilizar rejeitos na construção
Cias&Cifras | Justiça nega liminar do BB contra Oi; Vale (VALE3) vai reutilizar rejeitos na construção civil
A desembargadora Mônica Maria Costa, da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, indeferiu nesta terça-feira (17) pedido de liminar feito pelo Banco do Brasil dentro do processo de recuperação judicial da Oi (OIBR3, OIBR4).
De acordo com o Valor Econômico, em recurso datado de 30 de outubro, o banco estatal reivindicava que fosse sustada “a eficácia e a exequibilidade” do plano de recuperação judicial da Oi, alterado por um aditamento aprovado por credores em assembleia, no dia 8 de setembro.
Advogados
Os advogados do BB também pediam, ainda, “a suspensão de todo e qualquer ato distributivo entre credores do produto da venda dos ativos” da Oi. Os recursos seriam depositados em juízo até o trânsito em julgado do recurso.
Homologado pela Justiça em outubro, o aditamento (acréscimo) ao plano de recuperação da Oi estipulou um desconto de até 55% sobre o valor de face da dívida com bancos e agências de crédito à exportação.
Decisão
Segundo o jornal, no texto da decisão, a desembargadora destaca que “ao que parece, não se trata de um novo deságio criado pelo aditivo [aditamento], mas sim de previsão de um percentual de desconto aplicado em razão da liquidação antecipada da dívida”.
Mônica destaca também “os nefastos impactos que a tutela [proteção de direitos] perseguida poderia ocasionar no mercado e no plano de recuperação.”
> Vale (VALE3) vai usar rejeitos da mineração
Responsável por dois dos maiores desastres ambientais do Brasil (Mariana e Brumadinho), a Vale (VALE3) tenta encontrar novos destinos para os rejeitos da mineração e desafogar suas barragens.
Segundo o Estadão, a mineradora inicia nesta semana um projeto-piloto que visa transformar esse material em produtos para a construção civil, como blocos de concreto e pisos.
VALE: incipiente
Embora ainda incipiente, a alternativa é vista por especialistas como uma forma de reduzir a dependência pelas barragens, que viraram um risco iminente para as famílias que moram no entorno.
Segundo o jornal, a iniciativa da Vale vem num momento em que há uma escalada da consciência socioambiental no mundo. Isso tem motivado empresas a se movimentar para não perderem mercado nem serem prejudicadas entre investidores e financiadores.
VALE: Mineradora
No caso da mineradora, avaliam especialistas, apesar de ter conseguido recuperar o valor de mercado perdido com os acidentes, há também a tentativa de melhorar a imagem no mercado.
A fábrica foi construída numa área de 10 mil metros quadrados dentro da unidade da Mina do Pico, no Complexo Vargem Grande, em Minas Gerais. Totalmente automatizada, a planta – resultado de um programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de R$ 25 milhões – será operada por oito mulheres e deve passar por dois anos de testes.
Capacidade
Segundo a empresa, a unidade tem capacidade para reaproveitar cerca de 30 mil toneladas de rejeitos e produzir 3,8 milhões de materiais pré-moldados para a construção civil. O volume, no entanto, é pequeno perto da quantidade produzida pela Vale nas operações de minério de ferro. Em 2019, foram 55,2 milhões de toneladas – esse montante não inclui o material estéril, que é empilhado. O processamento a seco representa em torno de 60% da produção de minério da empresa.
1ª iniciativa
Essa é a primeira iniciativa da mineradora para reaproveitar os rejeitos das minas. O projeto contará com a cooperação técnica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), que terá dez pesquisadores atuando na pesquisa.
B3: entrada de novas empresas na Bolsa é a maior em 13 anos
Com a chegada da Rede D’Or à Bolsa de Valores, o ano de 2020 vai se consolidando como o melhor em IPOs (abertura de capital de empresas) desde 2007. Tanto em número de operações, quanto em volume financeiro. A informação é do Globo.
De acordo com o jornal, a operação da rede carioca de complexos hospitalares, que vem crescendo nos últimos anos por meio de aquisições em várias regiões do país, pode captar R$ 12,6 bilhões, volume mais alto do ano e também o maior desde que o banco Santander, em 2009, captou R$ 13,2 bilhões.
Bom desempenho
E o que mais chama a atenção dos especialistas é que esse bom desempenho acontece num ano marcado pela pandemia, em que o país deve amargar uma recessão de pelo menos 4,5%, segundo estimativa do boletim Focus.
Os especialistas apontam a queda dos juros como principal fator da migração de recursos para o pregão, provocando também um movimento de empresas interessadas em abrir seu capital.
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