Economia afirma que Brasil preserva meio ambiente e continua sendo ‘porto seguro’ para investimentos

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia divulgou uma nota técnica destacando dois pontos centrais: que o Brasil se enquadra na lista dos países que mais preservam o meio ambiente e que é “porto seguro e um destino importante” aos investimentos estrangeiros.

O texto foi uma resposta aos ataques políticos e críticas de investidores internacionais a política ambiental do governo Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com o órgão, a entrada de Investimentos Diretos no País (IDP) aumentou 26% em 2019, alcançando US$ 75 bilhões. A quantia é equivalente a 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o material apresenta gráficos com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) que demonstram ser do Brasil a responsabilidade de 12% da área da vegetação original preservada no mundo, perdendo apenas para a Rússia, isso desconsiderando a Antártica.

“Quase 60% do território brasileiro encontra-se preservado contra aproximadamente 35% de Canadá e Estados Unidos. A área preservada no Brasil é quase três vezes superior à média mundial”, destaca a nota técnica.

Também são apresentados dados do Instituto Nacional de Pesquisas (INPE) com a indicação da diminuição em focos de queimadas do país, entre 1º de janeiro a 12 de julho de 2020, comparados ao mesmo período em 2019. Porém, a SPE suprime as informações do INPE que sinalizam o desmatamento na Amazônia brasileira em junho como o maior dos últimos cinco anos, com a perda de 1.034,4 km³, na alta de 10,65%.

Ex-presidentes do Banco Central e 17 ex-ministros da Fazenda cobraram do governo federal, na última terça-feira, 14, medidas para zero desmatamento nas vegetações da Amazônia e do cerrado. Em carta, o grupo enviou propostas para uma economia de baixo carbono.