Economia
Feriado nos EUA pode reduzir ritmo dos negócios
O feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos deve reduzir o ritmo de negócios e os investidores devem ficar mais atentos as divulgações domésticas. Ontem, a Bolsa se descolou de Wall Street e subiu, alcançando os 110 mil pontos, nível que não era visto no fechamento desde fevereiro. A alta verificada este mês é atribuída, principalmente, à volta do estrangeiro ao mercado local. Às 9h05, o futuro do Ibovespa registrava queda de 0,39%, aos 109.648 pontos.
Depois da enxurrada de dados dos EUA ontem, hoje, o mercado fica atento aos indicadores que saem por aqui, como Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a outubro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu um “spoiler” e disse que o Caged deve ser positivo novamente. “Nos últimos meses tivemos um Caged positivo e amanhã [hoje] tem mais. É possível que a gente termine o ano perdendo 200.000 ou 300.000 empregos. Isto é um quarto do que foi perdido na recessão de 2015 e de 2016”, afirmou.
Também hoje, o Tesouro divulga o resultado do Governo Central. Além disso, Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participam da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Ainda ontem, o Senado aprovou a nova Lei de Falência para agilizar os processos de recuperação judicial no País. A proposta agora passa pela sanção do presidente Jair Bolsonaro.
No final da tarde, o governo informou que decidiu antecipar o fim da isenção do IOF sobre operações financeiras para compensar os gastos com a gratuidade temporária da tarifa de energia no Amapá. A medida deve render R$ 80 milhões à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) em novembro recuou 2,3 pontos, passando de 95,8 para 93,5 pontos, registrando o segundo declínio seguido. Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 1,2 ponto, interrompendo um período de quatro altas seguidas.
“O segundo resultado negativo da confiança do comércio, em novembro, mostra que voltam a surgir obstáculos para recuperação do setor. A piora no mês foi influenciada pela percepção de redução do ritmo de vendas e ligeiro aumento das expectativas em relação aos próximos meses, mas ainda em patamar baixo. A dificuldade na recuperação da confiança do consumidor, a redução dos benefícios do governo e o cenário ainda negativo do mercado de trabalho sugerem que a retomada do comércio ainda pode encontrar mais obstáculos e que o ritmo pode ser mais lento do que o observado nos últimos meses”, avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE.
O aumento de casos de coronavírus no mundo segue em foco. Ontem, os EUA registraram 2.294 novas mortes por covid-19. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel, afirmou que o lockdown parcial será estendido até 20 de dezembro e, se não houver mudança no cenário, ele poderá ser estendido até 2021. No Brasil, a média móvel diária de mortes ficou em 472. O total de casos subiu para 45.449 e 620 mortes, segundo o consórcio de imprensa.
-
Empresas2 dias atrás
Petrobras: Agência de risco emite alerta sobre a companhia
-
Economia2 dias atrás
Salário Mínimo: INSS começa a pagar 13º antecipado a quem recebe acima
-
Empresas2 dias atrás
Bradesco tem lucro quase 2% menor no 1TRI24
-
Economia1 dia atrás
PIS 2024: 2 grupos recebem até R$ 1.412 em maio; veja quais
-
Empresas2 dias atrás
Mercado Livre registra lucro 71% no 1TRI24
-
Empresas2 dias atrás
JBS pretende criar 7 mil novos empregos este ano no Brasil
-
Bancos2 dias atrás
Nubank: Agência S&P eleva rating do neobanco; veja
-
Empresas2 dias atrás
Iguatemi tem alta de 63% no lucro do 1TRI24; confira