Economia
Auxílio emergencial: saiba como consultar se ainda vai receber novas parcelas
Plataforma do governo permite ao beneficiário verificar todas as informações sobre cada etapa do pagamento.
O Governo Federal disponibilizou uma plataforma para consultas sobre o auxílio emergencial. Na página, é possível acessar uma cartilha com o passo a passo para a consulta. Assim, basta que os beneficiários informem o CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento para saber se ainda há alguma parcela a receber.
Isso porque, embora os depósitos tenham sido concluídos em 29 de dezembro de 2020, pessoas que fizeram a contestação ou tiveram o benefício bloqueado podem receber as parcelas retroativas.
Para fazer a consulta, basta acessar um dos sites do governo: cidadania.gov.br/consultaauxilio ou consultaauxilio.dataprev.gov.br. Ambos podem ser acessados pelo computador, smartphone ou tablet. Na página, o beneficiário deve informar os dados solicitados, e em seguida serão exibidas na tela todas as informações sobre cada etapa do pagamento.
De acordo com o calendário oficial, que segue até o dia 27 de janeiro, recebem nesta sexta-feira, 22, os trabalhadores nascidos em outubro. Já na próxima semana, recebem os nascidos em novembro e dezembro, concluindo assim os pagamentos do auxílio emergencial.
Até o momento, não houve uma definição quanto a uma possível prorrogação do benefício. No entanto, a extensão do benefício deixou de ser completamente descartada. Com o recente aumento de casos de Covid-19 no país, a equipe econômica chefiada pelo ministro Paulo Guedes agora considera que o programa seria uma das últimas alternativas em uma lista de medidas para aquecer a economia.
De acordo com a pasta, antes de tomar a decisão de voltar com o auxílio ou outra medida emergencial, é necessário avaliar se o avanço da doença é resultado das aglomerações no fim do ano ou se realmente é indício de uma segunda onda da pandemia. O ministro disse a auxiliares que, caso o número de mortes continue em alta e medidas de restrições voltem a ocorrer no país, será difícil não voltar com o programa.
Contudo, o auxílio emergencial só deve voltar caso seja extremamente necessário. A princípio, o governo irá buscar soluções que não comprometam tanto o orçamento da União, tais como a antecipação do 13º salário do INSS e a liberação de saques do FGTS.
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