Investimentos
Fundo de investimento: como saber se a aplicação realmente está rendendo?
Para verificar o retorno real da aplicação, é necessário considerar taxas, impostos e a inflação, fatores que influenciam diretamente os resultados.
O fundo de investimento é um tipo de aplicação constituída por uma carteira de ativos financeiros, na qual cada investidor adquire uma cota. Assim, nesta modalidade, é possível ter acesso a diversos ativos, que serão geridos por um profissional qualificado, com custos mais baixos.
Quando um investidor aplica seu dinheiro em um fundo de investimento, ele pode verificar seus rendimentos por meio do aplicativo da corretora ou banco. Contudo, o valor exibido não corresponde ao retorno real da aplicação, uma vez que ele não considera as taxas, impostos e a inflação, fatores que influenciam diretamente os resultados.
As taxas e impostos são valores cobrados enquanto o dinheiro está aplicado no fundo ou no momento do resgate. Já a inflação indica a desvalorização do poder de compra do valor investido com o passar do tempo. Saiba mais sobre cada um desses fatores a seguir para conferir se o fundo de investimento realmente está rendendo.
Taxas de administração e performance
Em geral, os fundos de investimento cobram uma taxa de administração, valor referente à remuneração do gestor da aplicação. Ademais, alguns fundos ainda possuem uma segunda taxa, caso as metas de rentabilidade sejam atingidas. Trata-se da taxa de performance, que consiste em um percentual acima de um benchmark (índice de referência), que normalmente é o CDI.
Ao consultar o saldo na plataforma do banco ou corretora, o investidor verá na tela o saldo líquido do fundo, que é o valor da rentabilidade desconsiderando as duas taxas. Com este saldo, o investidor poderá verificar o efeito dos impostos sobre o rendimento do fundo.
Impostos
Nos fundos de investimento são cobrados dois tipos de impostos. O primeiro é o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cobrado quando o resgate do valor investido ocorre com menos de 30 dias de aplicação, sendo que o percentual cobrado varia de acordo com o prazo.
Nos fundos de ações, o desconto é de 15% dos rendimentos, sendo que o valor já é retido na fonte. Já nos fundos de investimento de renda fixa, cambial e multimercados, existe um sistema de tributação específico, chamado de come-cotas, que pode variar de acordo com o momento do resgate e com o tipo de fundo (curto ou longo prazo).
O segundo imposto cobrado em fundos de investimento é o Imposto de Renda (IR). Caso o valor fique aplicado por mais de um mês, o cotista só terá que se se preocupar com o IR, podendo desconsiderar o IOF.
Inflação
Após descontar as taxas e os impostos, o investidor deve verificar a inflação. Em algumas plataformas, o cliente pode consultar um comparativo entre o desempenho de sua carteira e o IPCA, índice que serve de referência para a inflação. Contudo, em geral, essas plataformas não contabilizam novas movimentações corretamente.
“A maior parte das plataformas não calcula o processo muito bem: o aporte conta como rendimento, e o saque, como desvalorização. Para ter o rendimento real, seria preciso checar o valor da cota do fundo em cada janela de entrada e saída para saber a verdadeira valorização da cota no período”, explicou a especialista Juliana Machado à EXAME Research.
Segundo ela, existem ferramentas que ajudam a simplificar o cálculo de rendimentos. Aplicativos como Flipper, Gorila, Kinvo e Smartbrain calculam a rentabilidade considerando as janelas de investimento, e assim, o investidor consegue fazer a comparação com a inflação e calcular o rendimento real da aplicação.

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