Economia
Após auxílio emergencial, municípios prorrogam ou criam benefícios próprios
Existem medidas de apoio financeiro à população afetada pela pandemia em pelo menos 14 estados, sendo que os investimentos chegam a R$ 973 milhões.
A expectativa dos brasileiros em torno da prorrogação do auxílio emergencial neste ano, após a conclusão dos pagamentos em dezembro de 2020, é cada vez mais alta. No entanto, a discussão sobre a volta do benefício ainda pode se estender por mais alguns dias ou mesmo semanas no Congresso Nacional.
Diante dessa indefinição, e com milhões de famílias ainda sem uma nova fonte de renda, muitos prefeitos criaram ou estenderam programas próprios de distribuição de renda, com caráter emergencial, para minimizar os efeitos da pandemia. Existem medidas nesse sentido em pelo menos 14 estados, sendo que os investimentos chegam a R$ 973 milhões.
O número de pessoas contempladas, bem como de parcelas e o valor do benefício, variam de um município para outro. Confira alguns exemplos a seguir:
- Programa Auxílio Emergencial Macapá (AP): Aprovada em dezembro do ano passado, a medida prevê o pagamento de um “auxílio alimentação”, no valor de R$ 300;
- Programa Auxílio Manauara (AM): Serão pagas seis parcelas no valor de R$ 200 mensais, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses;
- Programa Bolsa Rolândia (SP): O município vai pagar três parcelas de R$ 300, entre os meses de março e maio, a 1.636 famílias;
- Programa Bora Belém (PA): A prefeitura da capital paraense, em parceria com o governo do estado, concede um benefício no valor de R$ 450 mensais, beneficiando cerca de 9 mil famílias;
- Programa Emergencial de Salvador (BA): Na capital baiana, o benefício aprovado em 2020 deve continuar sem interrupção neste ano. A previsão é que as parcelas de R$ 270 sejam mantidas pelo menos até o mês de março;
- Programa Renda Família de Goiânia (GO): Famílias com renda mensal de até R$ 89 terão direito às seis parcelas de R$ 300 mensais, conforme medida já aprovada pelo prefeito da capital;
- Programa Social de São Paulo (SP): No ano passado, o prefeito Bruno Covas instituiu o programa social, que pagou três parcelas de R$ 100. O benefício, já aprovado em primeira votação na Câmara, deve ser sancionado e retomado nos próximos dias.
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