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Economia

Auxílio emergencial: volta do benefício pode congelar salários de servidores públicos

Uma das medidas consideradas para reduzir o impacto da prorrogação no orçamento da União é o congelamento de salários do funcionalismo público por 3 anos.

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Auxílio Emergencial

A volta do auxílio emergencial é muito aguardada por milhões de brasileiros afetados pela pandemia que ainda não recuperaram sua renda para prover o sustento de suas famílias. Contudo, um grupo pode acabar sendo prejudicado pela extensão do benefício: os servidores públicos.

Isso porque uma das medidas consideradas pelo Governo Federal para reduzir o impacto da nova rodada de pagamentos no orçamento da União é o congelamento de salários do funcionalismo público por três anos. Embora ainda não tenha sido oficializada pela equipe econômica, esta opção poderia amenizar o endividamento do país, que chegou a 89,3% do PIB em 2020.

Os detalhes sobre a renovação do auxílio emergencial continuam sendo discutidos no Congresso, e a previsão é que as novas parcelas sejam liberadas a partir de março ou abril. Para isso, o governo já vem se preparando para evitar possíveis fraudes no benefício e realiza uma operação pente-fino no quadro de beneficiários.

A intenção é reduzir a população assistida em mais da metade, o que pode reduzir a necessidade de cortes de gastos em outras áreas. Assim, o governo irá comparar dados disponíveis nas bases do Caged, INSS, MEI, CNIS e outros para verificar quem não tem direito ao benefício, e assim retirar da lista de pagamentos pessoas que já voltaram a trabalhar, aposentados, pensionistas, servidores públicos e militares.

A proposta do Governo Federal para a volta do auxílio emergencial é realizar o pagamento de mais quatro parcelas, agora com valor entre R$ 200 e R$ 250 por mês.

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