Bancos
BB (BBAS3) diz que não há decisão sobre Cielo (CIEL3); Bradesco (BBDC4) nega estudo para fechar capital
BB já havia sinalizado interesse em se desfazer de sua parte na empresa de serviços financeiros, contudo, o Bradesco não desejava outro parceiro na sociedade.
Nesta segunda-feira, 22, Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4) desmentiram rumores sobre fechamento de capital da Cielo (CIEL3). Segundo comunicado, não há qualquer decisão no âmbito de sua governança sobre a Cielo neste momento, afirmando, contudo, que “avalia constantemente oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia corporativa”.
Neste fim de semana, o colunista Lauro Jardim, do O Globo, afirmou, em nota, que o Bradesco e o Banco do Brasil poderiam fechar o capital da Cielo, após meses discutindo avaliando cenários possíveis. O BB já havia sinalizado interesse em se desfazer de sua parte na empresa de serviços financeiros, contudo, o Bradesco não desejava a entrada de outro parceiro na sociedade.
Dessa forma, caso o Banco do Brasil optasse por vender sua participação na Cielo, o Bradesco apresentaria uma oferta, conforme publicado pela reportagem.
Em nota separada, a Cielo divulgou a resposta do BB e também a do Bradesco. “Em relação à nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, citando planos para fechar o capital da Cielo, informamos que não estamos estudando nada neste sentido no momento”, afirmou o Bradesco, segundo a Cielo.
Os resultados da Cielo vêm se mantendo positivos, apesar da crise decorrente da pandemia. O lucro líquido da empresa disparou 197% no quarto trimestre de 2020, em comparação ao terceiro trimestre, chegando a R$ 298,2 milhões. Considerando todo o ano, houve aumento de 34,7% nos lucros da Cielo.
“O último trimestre melhorou bem. Adquirência é um negócio extremamente importante. Não dá para terceirizar esse negócio para nossas corporações dado o tamanho que a gente tem”, declarou o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, em entrevista ao Estadão.
No início deste mês, a Cielo celebrou contratos de prestação de serviços de intermediação, captação, indicação e manutenção de estabelecimentos comerciais com seus dois acionistas.
Os documentos estabelecem termos e condições aos serviços prestados pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco à Cielo, “voltados à captação e à indicação de estabelecimentos comerciais para potencial credenciamento ao Sistema Cielo, bem como no auxílio à comunicação com estabelecimentos já credenciados”, conforme comunicado divulgado pela empresa na ocasião. Os contratos tem validade de um ano, contado a partir de 1º de janeiro de 2021.
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