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Economia

“Custo econômico pesado”: Guedes afirma que Bolsonaro foi alertado sobre interferência na Petrobras

Contrário aos sucessivos reajustes de preços dos combustíveis no início deste ano e visando o apoio dos caminhoneiros, Bolsonaro demitiu o presidente da estatal, Roberto Castello Branco.

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Petrobras

O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou em entrevista à CNN Brasil nesta terça-feira, 16, que o presidente Jair Bolsonaro foi avisado que a interferência na Petrobras geraria um “custo econômico pesado”, ressaltando que a questão continua em aberto.

“O que dissemos ao presidente é que isso tem um custo econômico pesado. Se o objetivo era baixar o preço do combustível, o que aconteceu foi que os mercados começaram a subir o câmbio, a Petrobras perdeu valor”, explicou.

“E o presidente mesmo falou que quer fazer isso organizadamente. Aí mostrou-se ao presidente que tem contratos, e o presidente da Petrobras não terá seu contrato renovado. Por quê? Quer se mexer nessa governança? Isso é uma questão em aberto ainda para o futuro. Vamos ver como o novo presidente da Petrobras vai enfrentar esse problema aí na frente”, acrescentou Guedes.

Contrário aos sucessivos reajustes de preços dos combustíveis no início deste ano e visando o apoio dos caminhoneiros, Bolsonaro demitiu o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. O presidente indicou o general Joaquim Silva e Luna para ocupar a vaga.

Após a interferência na petroleira, diversos indicadores do país despencaram, assim como o valor de mercado da Petrobras, que chegou a cair R$ 100 bilhões. Em 12 de abril, será realizada uma assembleia geral de acionistas para decidir a aprovação de Silva e Luna para a presidência da estatal e demais nomes indicados para o conselho de administração.

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