Empresas
Ministro quer privatização da Eletrobras por meio de capitalização
Para Guedes, é preciso diferenciar “barulho” de “informação”
Ministro da Economia, Paulo Guedes disse ontem (6) que a Eletrobras (ELET3; ELET6) e os Correios foram colocados na “esteira das privatizações” pela equipe econômica e pelo governo Bolsonaro. Ele também defendeu a privatização da estatal de energia elétrica via capitalização.
Para Guedes, é preciso diferenciar “barulho” de “informação”, quando se trata dos programas de desestatização promovidos pelo governo. Ele participou de uma live promovida por portal de notícias do mercado financeiro.
De acordo com o ministro, o governo vem defendendo a privatização da Eletrobras via capitalização, modelo segundo o qual a empresa emite novas ações e a participação do controlador (governo) é diluída a um percentual inferior a 50%.
Desta maneira, a empresa deixa de ter um controlador definido. Esse modelo, que é o previsto pela Medida Provisória (MP) que trata da privatização da Eletrobras, e poderia agilizar o processo de privatização da estatal, segundo técnicos da equipe econômica.
Eletrobras
Entretanto, reportagem de O Globo de uma semana atrás mostra que o relator da MP, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), tem feito uma série de reuniões com gestores, investidores e integrantes da equipe econômica para defender um modelo alternativo de privatização da estatal elétrica.
Conforme o jornal, sua ideia seria fatiar a Eletrobras e vender suas subsidiárias separadamente ou vendê-la por completo para um só comprador. A notícia foi mal recebida pelo mercado e analistas criticaram a tentativa do relator, afirmando que esse outro modelo atrasaria o processo de privatização da empresa e poderia gerar uma nova concentração de ações nas mãos de um novo controlador, prejudicando os acionistas minoritários.
Barulho e Informação
Em relação a esse movimento político do relator, Guedes disse que “tem o barulho e tem a informação. A informação é que nós colocamos isso na esteira da privatização, duas grandes privatizações [Eletrobras e Correios]. O barulho é o seguinte: qual vai ser o modelo? Tem gente defendendo que a Eletrobras seja decomposta e nós temos argumentos para demonstrar que o ideal é fazer do jeito que está acontecendo, fazer a capitalização, como a gente está chamando. Temos que usar às vezes esses termos [como capitalização], mas na verdade é para ela [Eletrobras] poder investir, retomar os investimentos”, frisou.
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