Economia
Em prévia da FGV, confiança empresarial cresce 5,8 pontos em agosto ante julho
Com o avanço, Índice de Confiança Empresarial (ICE) alcançou 93,3 pontos em agosto, apenas 2,7 pontos abaixo de fevereiro.
De acordo com divulgação extraordinária de uma prévia das sondagens de confiança, a confiança do empresariado apresentou alta em agosto, ainda que os consumidores não estejam alinhados com o crescimento. Os dados foram apurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre 1º e 13 de agosto, com 2.586 empresas e 1.000 consumidores.
“Os resultados prévios de agosto sugerem continuidade do caminho de recuperação da confiança empresarial, que está apenas 2,7 pontos abaixo do patamar de fevereiro, e queda da confiança dos consumidores, que se encontra 12 pontos abaixo do período pré-pandemia, que já era baixo em termos históricos”, afirmou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IbreFGV), Rodolpho Tobler.
A melhora na curva se deu após o abalo inicial da crise econômica, impulsionada pela pandemia do novo coronavírus. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) cresceu 5,8 pontos na prévia de agosto, comparado ao resultado de julho, para 93,3 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve uma queda de 3,0 pontos, para 75,8 pontos.
Ainda no ICE, o Índice de Situação Atual dos Empresários (ISA-E) subiu 8,0 pontos, chegando a 87,7 pontos, ao passo em que o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) avançou 4,8 pontos, obtendo 90,4 pontos. No grupo dos consumidores, o Índice de Situação Atual (ISA-C) manteve em 71,0 pontos, já o Índice de Expectativas caiu 5,1 pontos, para 80,0 pontos.
Todos os segmentos apresentaram melhoria na confiança em agosto, com ênfase na alta de 10,2 pontos do Comércio, chegando ao nível de 96,3 pontos. O número é otimista, recuperando 90,9% do tombo assinalado em março e abril.
A confiança da Indústria cresceu 8,8 pontos, para 98,6 pontos, também tomando fôlego de 93,5% perdido na pandemia. A área de Serviços avançou 3,6 pontos, para 82,6 pontos, retornando com 72,7% das perdas causadas pela disseminação da Covid-19. Por fim, a Construção cresceu 1,7 pontos, para 85,4 pontos, resgatando 73,4% da confiança no cenário da crise.

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