Pix: Bancos oficializam cobrança para o mercado corporativo

Os bancos tradicionais e algumas das fintechs já oficializaram a cobrança do Pix para o mercado corporativo.

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Na prática, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander pretendem cobrar entre R$ 9 e R$ 10 pelo serviço.

Somente a Caixa Econômica ainda está de fora dessa cobrança.

Em relação aos bancos digitais, estima-se que Original, Nubank e Inter segurem o Pix na gratuidade.

O Pix é o serviço de pagamentos e transferências instantâneas desenvolvido pelo Banco Central (BC) e que caiu no gosto do brasileiro.

Segundo o BC, os usuários do Pix movimentaram mais de R$ 1 trilhão. Em maio, foram R$ 307 bilhões em transações, com 478,6 milhões de operações.

Também disse que a maior parte das transações feitas no país são por Pix desde março, superando os meios tradicionais como DOC e TED. Segundo a autarquia, de novembro a maio, o valor médio de um Pix é de R$ 717.

Pix

Ainda de acordo com o BC, ao logo do segundo semestre o Pix deve ganhar uma série de novas funções.

A partir de setembro, a expectativa é que todas as instituições ofereçam a opção do Pix agendado. Para o último trimestre, está previsto Pix saque e Pix troco. Nessa função, o cliente poderá fazer saques em estabelecimentos comerciais ou fazer compra com retirada de dinheiro.

Já em 2022 outras novidades deverão ser lançadas, a exemplo do Pix Garantido, em que o consumidor poderá parcelar uma compra e o vendedor terá garantia de pagamento de uma instituição. Há ainda o QR code do pagador, ferramenta em que o consumidor poderá estar offline para fazer a operação.