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Agronegócio

Paraná decreta situação de emergência por 90 dias para enfrentamento de estiagem

Estado vai dar prioridade ao abastecimento público de água, de forma a garantir o acesso para pessoas e animais

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O Governo do Paraná decretou estado de emergência por 90 dias devido ao enfrentamento de uma das piores secas da história. O decreto visa dar prioridade ao abastecimento público de água, de forma a garantir o acesso para pessoas e animais, ao mesmo tempo que reduz a quantidade disponível para a coleta. O fluxo de uma série de atividades, incluindo a agricultura e a pecuária, pode ser restringido.

O Instituto Água e Terra (IAT), irá realizar o abastecimento público das operações emergenciais. Ainda segundo o decreto, O IAT avaliará restrições da vazão outorgada para atividade agropecuária, industrial, comercial e de lazer, objetivando normalizar a captações para o abastecimento público.

A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) deve adotar medidas de apoio aos produtores e pecuaristas, orientando os mesmos a cumprirem as devidas restrições a fim de melhorar a eficiência hídrica nas atividades agrícolas. Além disso, o IAT e a Polícia Militar fiscalizarão o cumprimento das medidas contidas.

Para Carla Beck, técnica do Departamento de Tecnologia e Economia do Sistema Faep/SENAR, “é necessário que os produtores rurais mantenham um relacionamento normal com o poder público estadual nas questões hídricas”. Ela também afirma que os proprietários rurais devem solicitar autorização para exercer a atividade agrícola. A partir desses dados que o IAT consegue administrar adequadamente os recursos hídricos, independentemente do porte ou da atividade, quer seja agricultura ou pecuária. O uso racional deve ser prioridade para todas as propriedades.

A técnica ainda reflete que o momento é de crise hídrica. “O que nós temos observado é que estamos passando por uma crise que jamais poderia ser prevista, já que nosso Estado historicamente é rico em recursos hídricos. Mas é uma realidade com a qual precisamos lidar com todas as ferramentas que temos. Uma das principais é, justamente, a informação para que possa ser feita a gestão adequada desse recurso natural”, afirma.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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