Ações, Units e ETF's
B3: investidor PF se aproxima dos 4 milhões no 1S21
Investimento planejado turbina presença jovem em bolsa, que cresce 43% (1S21/1S20)
A chegada de novos players ao mercado de capitais, mesmo que de forma inicialmente gradual, tem chamado a atenção do mercado, que tem atraído parcela crescente do investidor Pessoa Física, conforme explica o diretor de Relacionamento e Pessoa Física da B3, Felipe Paiva.
Prova disso é o crescimento de 43% do número de investidores Pessoa Física em bolsa no primeiro semestre deste ano em relação ao igual período de 2020 (1S21/1S20), hoje beirando os 4 milhões e bem além do 1 milhão inicial de 2019.
Demanda aquecida – Entre as aplicações com demanda mais aquecida, destaque BDRs e ETFs cresceram 104% e 2.982% em número de investidores, respectivamente, no período (1Sm21/1S20), ao passo que ações e fundos imobiliários, considerados a “porta de entrada” nesse mercado, tiveram aumento de investidores de 38% e 56%, respectivamente, em igual comparativo.
Diversificação disponível – “A disseminação de informações sobre ETFs, demonstrando a possibilidade de diversificação que ele permite, e a flexibilização nas regras de BDRs, possibilitando o acesso às pessoas físicas, fizeram com que os dois produtos crescessem dessa forma nesse primeiro semestre”, explica Paiva.
Investimento médio encolhe – Segundo ele, em que pese o ímpeto jovial (perfil de faixa de 25 a 39 anos – 50% do adicional total) dos novos entrantes, o nível de investimento médio mensal do segmento ‘encolheu’, dos R$ 985 registrados em 2020, para R$ 352, atualmente. O diretor acrescenta, ainda que “pessoas cada vez mais jovens e de outras regiões do país vêm percebendo as oportunidades de investir na bolsa e se dando conta de que podem começar com valores que cabem no bolso”.
‘Porta de entrada’ – Entre as aplicações com demanda mais aquecida, destaque BDRs e ETFs cresceram 104% e 2.982% em número de investidores, respectivamente, no período (1Sm21/1S20), ao passo que ações e fundos imobiliários, considerados a “porta de entrada” nesse mercado, tiveram aumento de investidores de 38% e 56%, respectivamente, em igual comparativo.
Diversificação oportuna – “A disseminação de informações sobre ETFs, demonstrando a possibilidade de diversificação que ele permite, e a flexibilização nas regras de BDRs, possibilitando o acesso às pessoas físicas, fizeram com que os dois produtos crescessem dessa forma nesse primeiro semestre”, explica Paiva. Além disso, acrescenta ele, o segredo de manter a atratividade acionária está relacionado à diversificação na carteira, de modo a planejar travessia por oscilações do mercado e conquistar novas fontes de rendimento.
Volume de negócios aumenta – No que toca ao “valor de custódia investido em renda variável”, a análise da B3 mostrou que este alcançou R$ 545 bilhões no primeiro semestre de 2021, montante 55% superior ao apresentado em igual período de 2020, que não passou de R$ 351,6 bilhões. Outro dado interessante diz respeito ao volume de negócios diários em renda variável, que aumentou 26% (R$ 14 bilhões) em igual comparativo.
Norte e Nordeste lideram – Embora ainda concentre maior número de investidores, a região Sudeste apresentou menor crescimento relativo destes, mais expressivo no Norte e Nordeste, que tiveram expansão de 575% e 486%, respectivamente.
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