Segurados do INSS não receberão renda extra no fim do ano; Entenda

Assim como no ano passado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) antecipou o pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas em 2021. As parcelas foram depositadas nos meses de maio e julho com o objetivo de ajudar os segurados durante a pandemia.

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Embora a antecipação tenha sido positiva nesse sentido, ela deixa os beneficiários sem renda no fim do ano. Para contornar essa situação, dois projetos de lei em trâmite preveem a criação de um 14º salário do INSS.

O Projeto de Lei 3657/20 de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) tramita no Senado, enquanto o Projeto de Lei 4367/20 do deputado Pompeo Mattos (PDT-RS) foi apresentado na Câmara.

14º salário vai sair?

Ambos os textos preveem a criação de um benefício extra no valor de R$ 2 mil para aposentados, pensionistas e segurados do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). O assunto vem sendo discutido desde o início de 2020, mas não contou com apoio suficiente para garantir aprovação.

No caso do texto de Pompeo, o abono anual seria pago para quem recebe auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Com a proximidade do fim do ano, o avanço da vacinação no país e a falta de verbas, as duas medidas praticamente não têm chances de serem aprovados. Calcula-se que o abono extra custaria de cerca de R$ 50 bilhões aos cofres públicos, verba da qual o governo federal não vai abrir mão.