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Economia

Guedes ameaça desistir de reforma do IR, mas negociação segue

Ministro reage mal à proposta que taxa dividendos em 15%

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Foto divulgação

“Então, é melhor não ter reforma”, reagiu intempestivamente, na noite dessa quinta-feira (19), sem esconder a irritação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quanto à proposta que reduz de 20% para 15% a taxação de dividendos, no empacada votação da reforma do Imposto de Renda (IR), que tramita na Câmara dos Deputados.

A irrupção verbal característica do ministro repercutiu mal entre os parlamentares, a ponto de sepultar a reforma. Sem desistência formal ao projeto por Guedes, as negociações prosseguem, voltadas ao seguinte formato: taxação dos dividendos em 15%, redução do IRPJ das empresas, além de correção da tabela do IR das Pessoas Físicas e o jabuti do novo programa social, o chamado “Auxílio Brasil”.

Nos bastidores, todavia, o ministro tem incorrido em ameaças, no sentido de que “se o risco fiscal aumentar demais com propostas como essas, o ministério não só vai retirar o apoio como trabalhar para que o projeto não ande”. A proposta renegada por Guedes, articulada por representantes da base aliada, assim como pela posição manifestada pelos estados com relação à matéria, vem provocando desconforto explícito no comandante da economia bolsonarista.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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