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Automobilística

Brasil terá laboratório de testes de baterias para carros elétricos

Local será o primeiro da América Latina no seu setor de atuação. Tecnologia deve ajudar no posicionamento do país frente às produções mundiais.

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A forma de utilizar as energias deve ser modificada em processo acelerado nos próximos anos. Já há algum tempo, as formas de bioenergias e energias limpas têm ganhado cada vez mais espaço.

Uma das marcas de carros mais cobiçados da atualidade, por exemplo, é a Tesla, fabricante de veículos elétricos. Finalmente, o Brasil vai entrar com força nesse mercado tão promissor.

Primeiro da América Latina

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) anunciou um laboratório para testes de bateria elétrica. Trata-se de um local privado destinado a ensaios de baterias para carros eletrificados. Não apenas é o primeiro do Brasil, como também é o pioneiro da América Latina.

O parque tecnológico vai estabelecer requisitos para veículos híbridos e elétricos. Ele será instalado no Campus do Inmetro, no Rio de Janeiro, que abriga 57 laboratórios de alta tecnologia. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil (EBC).

De acordo com o Inmetro, o principal objetivo do projeto é: “viabilizar uma infraestrutura de qualidade robusta para o segmento de veículos elétricos, dada a velocidade com a qual esse mercado vem crescendo no mundo e, particularmente, no Brasil, onde há projeção de que 60% da frota será composta por veículos elétricos e híbridos”.

Início em 2023

A expectativa é que o laboratório comece a operar em 2023. Além da importância para o mercado interno, o laboratório poderá atuar externamente. Isso se dará por meio da exportação de tecnologia e conhecimento a outros países. A expectativa do Inmetro é que, até 2035, o Brasil tenha a maior parte da frota composta por veículos elétricos.

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O memorando de entendimento que dará início ao projeto foi assinado na terça-feira (31), em Brasília. “O Brasil tem capacidade técnica para contribuir para o desenvolvimento de requisitos de segurança, pois a alta temperatura e o risco de incêndio são entraves da tecnologia, além de aprimorar técnicas já experimentadas de qualidade e autonomia”, disse o presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson.

Parceria

Fundamentada no Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, a iniciativa é produto de interação.  Empresas, universidade e governo trabalham juntos no projeto. “Ele [o Marco] vem para tentar incluir o setor privado nesta equação, colocando essas três partes trabalhando juntas pela inovação”, acrescentou Guerson durante a cerimônia de assinatura do memorando.

Caberá ao Inmetro, além de ceder espaço, treinar especialistas para manter a rastreabilidade. Também é preciso desenvolver requisitos e programas de acreditação e apoiar a normalização nacional ou regional. Tudo isso em alinhamento com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com a Cooperação Interamericana de Acreditação (IAAC).

A certificação é um dos aspectos dessa infraestrutura da qualidade, mas não é o único. De acordo com o Inmetro, inicialmente o laboratório terá, por objetivo, fazer testes em baterias. A meta é auxiliar o setor produtivo na fabricação de itens seguros e com bom desempenho. 

“A partir disso, pode-se estabelecer requisitos mínimos a serem cumpridos e chegar a um processo de certificação”, complementou.

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