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Bolsonaro muda o tom e Ibovespa fecha em alta de 1,72%, aos 115.360,86 pontos

O dólar encerrou em baixa de 1,86%, a R$ 5,2273

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O presidente Jair Bolsonaro mudou o tom e o Ibovespa fechou em alta de 1,72%, aos 115.360,86 pontos.

Isso porque o chefe do Executivo divulgou uma nota à nação dizendo que não teve intenção de agredir “quaisquer dos outros Poderes”, em referência indireta ao Judiciário por conta de discurso feito no 7 de Setembro.

Na mínima, o Ibov tocou 112.435,11 pontos, e o volume financeiro marcou R$ 38,8 bilhões, considerado forte.

O dólar, por sua vez, encerrou em baixa de 1,86%, a R$ 5,2273, depois de oscilar entre a mínima de R$ 5,1943 e a máxima de R$ 5,3347.

Já os juros futuros devolveram excessos na sessão estendida após nota de Bolsonaro, ficando assim: para janeiro de 2022, 7,325%; para janeiro de 2024, 9,760%; para janeiro de 20231, 10,940%.

Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,43%, aos 34.879,38 pontos; o S&P 500 caiu 0,46%, aos 4.493,28; o Nasdaq caiu 0,25%, aos 15.248,25.

Crédito: Poder360

Geral 35
Bolsa de Valores B3
Crédito: Rovena Rosa/ABr

O presidente

Na nota divulgada, o presidente reconheceu o uso de palavras “contundentes”. Ele alegou que elas foram ditas “no calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”.

Também reiterou divergências com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, mas disse que “essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais”.

“Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”, afirmou.

“Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal”, complementou.

Ibovespa – Empresas

No decorrer do dia, WEG (#WEGE3) se destacou entre as maiores altas do Ibovespa, na vice-liderança do ranking, com investidores recorrendo a papéis considerados defensivos em meio ao contexto de desvalorização dos ativos domésticos.

Por volta das 16h45, a ação da companhia avançava 6,77%, negociada a R$ 38,96.

Na mesta toada, a Eletrobras também se sobressaiu na lista, já que o setor elétrico também é visto como uma opção conservadora, devido ao bom histórico de pagamento de dividendos.

Segundo a Eleven Financial, a estatal tem movimento de correção após as fortes perdas da véspera, com as incertezas do cenário político colocando dúvidas sobre a questão da privatização da estatal e as reformas do governo. Eletrobras ON (#ELET3) valorizava 6,42% (R$ 36,49) e Eletrobras PNB (#ELET6) subia 5,15% (R$ 36,75).

Entre altas e baixas

As 3 maiores altas do Ibovespa de hoje, segundo a Eleven:
📈#PRIO3 +8,32% (R$19,78)
📈#WEGE3 +6,44% (R$38,84)
📈#ELET3 +6,07% (R$36,37)

As 3 maiores baixas do Ibovespa de hoje:
📉#SUZB3 -0,54% (R$62,25)
📉#BRAP4 -0,38% (R$60,19)
📉#VALE3 -0,36% (R$94,70)

Coronavírus

Levantamento do consórcio de imprensa mostra que o Brasil registrou na quarta-feira (8) 250 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 584.458 desde o início da pandemia.

Assim, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 461 – a mais baixa desde 13 de novembro (quando estava em 403). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -34% e aponta tendência de queda. É o 16º dia seguido de recuo nesse comparativo.

A média móvel de mortes por Covid não ficava abaixo de 500 desde 27 de novembro do ano passado (quando estava em 477). O ritmo da queda de -34%, no entanto, está mais intenso do que o que vinha sendo registrado até a última semana (quando variou entre -13% e -27% de sábado retrasado a sexta pré-feriado).

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