Economia
Incerteza sobre teto de gastos pode arruinar recuperação econômica do Brasil, diz Moody’s
Agência de classificação de risco diz que extinção da medida sem substituição minaria a recuperação econômica no país.
A agência de classificação de risco Moody’s chamou o mecanismo do teto de gastos no Brasil de “principal âncora fiscal” do país, e seguiu dizendo que uma possível extinção da ferramenta sem que haja outra âncora “plausível” levaria a um desenvolvimento negativo no que diz respeito ao crédito, minando a recuperação econômica no país.
Em comentário enviado por e-mail, Samar Maziad, vice-presidente e analista sênior da Moody’s apontou que “além de afetar negativamente o perfil de crédito do Brasil, incertezas relacionadas ao teto de gastos também podem impactar o sentimento do mercado e a confiança do investidor, minando a recuperação econômica”.
Os preços das ações brasileiras vem sofrendo os impactos das incertezas sobre a manutenção do teto de gastos, já que o presidente Jair Bolsonaro admitiu recentemente ter havido discussões internas no governo sobre furar o mecanismo para levantar recursos para obras no Nordeste.
Criado em 2019, a medida determina que o aumento de gastos federais do ano corrente seja limitado à inflação medida pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho do ano anterior. Sua validade é até 2036 uma revisão só poderá ser feita em 2026. Conforme dados do IBGE, o IPCA subiu 2,13% nos 12 meses até junho de 2020.
A Moody’s concede perspectiva estável ao rating de crédito soberano “Ba2” para o Brasil, que está abaixo do grau de investimento.
A estimativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 foi piorada em junho pela agência para 6,2%, ante à contratação de 5,2% da previsão anterior. Em relatório Focus divulgado pelo Banco Central, o mercado prevê queda de 5,46%. Já o Ministério da Economia espera encolhimento de 4,7%.
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