Preço de pedágio deve subir em todo o Brasil para compensar prejuízo

Os impactos econômicos gerados pela pandemia de coronavírus atingiram, praticamente, todos os setores. Um deles é o de concessões rodoviárias por todo o Brasil. Por isso, os preços cobrados em diversas praças de pedágio pelo país devem sofrer reajustes.

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Diminuição de impactos

A iniciativa deve partir da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Contudo o órgão ainda não confirmou a informação, mas o assunto vem sendo debatido internamente. Uma proposta sobre o assunto já foi elaborada e sugere meios para diminuir a pressão sobre os motoristas.

Uma das alternativas propostas seria o parcelamento do reajuste, a fim de diluí-lo entre várias praças. “A ANTT poderá, a seu critério, implementar a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro de forma parcelada, de modo a mitigar a oscilação tarifária significativa”. É isso o que traz um dos trechos presentes na proposta da ANTT.

Tema em discussão

Aqui, é importante destacar que o tema tem sido colocado em debate há meses. A demanda das concessionárias tem pressionado cada vez mais a ANTT a tomar alguma providência. 

A agência definiu que o cálculo para reajuste deve levar em conta o período de março a dezembro de 2020. Dessa forma, o ano de 2021 não entraria na conta pelo impacto consideravelmente menor no ano vigente.

Cálculo

Para recompor as perdas das concessionárias durante 2020, o cálculo levará em conta alguns fatores. Entre eles está a diferença verificada em cada mês, entre o tráfego projetado e o tráfego real. Assim, é possível mensurar a possibilidade de perda no tráfego decorrente da pandemia.

Fato é que ainda não foi gerado um acordo final sobre o tema, mas em breve isso deve ocorrer. Não resta dúvidas de que o prejuízo às concessionárias será ressarcido. Porém, ainda não é possível afirmar quais os meios serão utilizados para esse ressarcimento.

Um provável reajuste de tarifa é uma realidade bastante próxima de todos os usuários de pedágio pelo Brasil. 

Imagem: Jornal NH – Paulo Pires/GES