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Política

Bolsonaro aprova fim do pedágio para motos; como funciona na prática?

Motocicletas e similares não pagarão tarifas nas estradas com novas concessões

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Bolsonaro de motoca

A partir de agora, motocicletas e similares não pagarão tarifas nas estradas com novas concessões. Isso porque o governo federal anunciou no mês de maio que isentaria as motocicletas e similares do pagamento de pedágios em rodovias.

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A ação integrava o lançamento do programa Gigantes do Asfalto, que também previa desburocratização para profissionais motoristas, incluindo a classe caminhoneira.

Projeto político do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o benefício aos motociclistas vai passar a valer nas rodovias cujas operações serão transferidas à iniciativa privada pela primeira vez, ou em novas concessões, como é o caso da Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.

Argumentos para medida em vigor

O principal argumento do presidente é que as motos danificam bem menos o pavimento do que veículos mais pesados. Essa medida deve atingir apenas futuras concessões e as rodovias federais, sendo assim, as estradas estaduais continuariam a cobrar pedágio de motos.

Veja os impactos dessa decisão para os motociclistas

A isenção da taxa de pedágio para motocicletas impactará diretamente no valor dos pedágios para os outros veículos. O Ministério da Infraestrutura já confirmou que está pronto para adotar a mudança e que prevê um aumento de até 1% no pedágio para carros e caminhões.

Embora a medida tenha sido bem aceita por motociclistas, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) vê como um retrocesso o tratamento desigual dos condutores que utilizam as estradas. Ao longo de 2019, 24.453 mil dos 112.356 acidentes que aconteceram em rodovias privatizadas envolveram motociclistas, informa a associação.

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