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Economia

Governo avalia ampliar e prorrogar o auxílio emergencial

Impasse sobre o pagamento de precatórios leva aliados do governo a considerarem ampliação do auxílio emergencial.

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O governo federal ainda não encontrou uma fonte de financiamento para o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família. Com o impasse dos precatórios, a prorrogação do auxílio emergencial já é uma possibilidade em análise. O fim do programa está previsto para o próximo mês.

Leia mais: Auxílio Brasil em 2022 não será financiado pelo IOF, diz secretário de Guedes

Enquanto parte dos parlamentares defende acelerar a aprovação da reforma do Imposto de Renda para custear o Auxílio Brasil de R$ 300, outra parte quer a ampliação do auxílio emergencial para mais pessoas.

Essa segunda solução pode causar ainda mais impacto orçamentário, inclusive levando o governo a desrespeitar a regra do teto de gastos. A pressão faz parte de uma estratégia da equipe do presidente Jair Bolsonaro de apostar em gastos sociais próximo ao ano eleitoral.

O medo dos aliados é que o fim do auxílio emergencial, que pode deixar 25 milhões de pessoas sem renda, prejudique a popularidade de Bolsonaro. Sem a reformulação, o Bolsa Família segue atendendo 14,6 milhões de famílias.

Auxílio Brasil

Os gastos estimados com o novo programa social estão na casa dos R$ 62 bilhões. O plano é aumentar o número de beneficiários para 17 milhões, além de elevar o valor médio mensal para R$ 300.

Caso isso não ocorra ainda neste ano, será impossível realizar as mudanças no próximo ano, já que a lei proíbe a criação de programas sociais em ano eleitoral. A tendência é que a proposta do Auxílio Brasil avance com mais rapidez nos próximos dias, tendo em vista sua importância para uma possível reeleição de Bolsonaro.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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