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Fintechs perdem fôlego e apresentam primeira queda no número de usuários

Queda foi de 1,08% no quantitativo de usuários ativos nos bancos digitais em comparação com o mês de agosto; veja os números.

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As novas empresas de tecnologia financeira, também conhecidas como fintechs, têm incomodado os bancos mais tradicionais, sobretudo diante do rápido crescimento no número de usuários. Para se ter uma ideia, o Nubank, o Inter e o C6 Bank somam mais de 61 milhões de usuários ativos.

Leia mais: Tesouro Selic ou Nubank, onde vale mais a pena investir?

No entanto, a revolução das fintechs parece ter perdido um pouco o fôlego. Um relatório do Bank of America mostra que o crescimento das empresas desse setor está diminuindo. No mês de setembro desse ano, houve uma queda de 1,08% no número de usuários ativos nos bancos digitais em comparação com o mês de agosto.

Somente o Nubank, o Inter e o C6 Bank – dentre as 10 maiores fintechs do país – demonstraram crescimento na média mensal de usuários (MAU, na sigla em inglês) no período em que foi realizada a pesquisa mensal pelo banco de investimentos.

Download de aplicativos em queda

No mesmo levantamento também consta o número de vezes que os aplicativos de bancos e carteiras digitais (e-wallets) foram baixados no mês. Houve uma redução, cujos números foram de 17,9 milhões em setembro contra 20,3 milhões no mês de agosto.

Fazendo a média de downloads dos últimos três meses, o resultado foi de 18,7 milhões, menor quantitativo desde dezembro do ano passado. No período em questão, o Nubank foi líder de downloads entre os bancos digitais, enquanto o PicPay comandou a lista de e-wallets.

Observe os números:

  • Nubank: 2,928 milhões;
  • PicPay: 1,562 milhão;
  • Banco Pan: 1,368 milhão;
  • C6 Bank: 1,242 milhão;
  • PagBank: 1,204 milhão.

A queda no número de downloads não atingiu somente as fintechs, mas também aos “bancões”. No caso de instituições mais tradicionais, a redução foi de 11%, o que representa 6,520 milhões de aplicativos baixados em setembro.

Vale mencionar que no caso do Caixa Tem, plataforma separada da Caixa Economia Federal, a previsão é de que o aplicativo seja duramente afetado com o fim do auxílio emergencial, com uma perda significativa de usuários ativos a partir dos próximos meses.

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