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Cade pode reabrir análise de aquisição da BRF pela Marfrig após pedido de conselheiro

O tribunal deverá apreciar o pedido dia 20 de outubro, quando acontece a próxima sessão

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderá reabrir análise de aquisição da BRF pela Marfrig após pedido de um conselheiro.

Isso porque a conselheira Lenisa Prado apresentou despacho pedindo que a operação seja analisada pelo tribunal do Cade.

O tribunal deverá apreciar o pedido dia 20 de outubro, próxima sessão e, caso a turma seja favorável, a análise será reaberta.

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Cade

O imbróglio envolve o negócio entre as gigantes do setor alimentício, que foi aprovado pelo Cade sem restrições em setembro.

Isso porque a superintendência-geral tem a prerrogativa de aprovar operações que entenda não oferecer riscos à concorrência.

Entretanto, um conselheiro pode apresentar despacho em até 15 dias, pedindo para que o processo “suba” para o tribunal e seja analisado por seus integrantes.

A aquisição

Para se ter ideia, a Marfrig realizou a compra de ações ordinárias da concorrente, atingindo participação de 24,23% do capital social, ou 196,869 milhões de papéis, no dia 21 de maio.

Já no dia 3 de junho a adquirente obteve mais ações por meio de opções e em leilões realizados em Bolsa e chegou a uma participação de 31,67%.

Com esse movimento, a Marfrig irá se tornar o maior acionista individual da BRF, com o segundo maior acionista, a Fundação Petrobrás de Seguridade Social (Petros), tendo uma participação de 7% após a operação.

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