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Após comprar a Garoto, Nestlé adquiriu mais uma gigante dos chocolates
Nestlé anunciou a compra do Grupo CRM em 2023, responsável pelas marcas Kopenhagen e Brasil Cacau.
A Nestlé, gigante do setor alimentício, anunciou em setembro de 2023 a compra do Grupo CRM, responsável pelas marcas Kopenhagen e Brasil Cacau. Avaliada em R$ 4,5 bilhões, a negociação representa uma grande movimentação no mercado brasileiro de chocolates. A transação visa fortalecer a presença da Nestlé no país, ampliando seu alcance tanto no segmento premium quanto no mais acessível.
Com uma rede de quase mil lojas espalhadas pelo Brasil, o Grupo CRM é um dos principais nomes do setor de chocolates. A Kopenhagen, fundada em 1928, consolidou-se como sinônimo de sofisticação, enquanto a Brasil Cacau se destaca por oferecer opções mais acessíveis ao consumidor.
Ao incorporar essas marcas, a Nestlé busca diversificar seu portfólio e alcançar diferentes públicos.
O que falta para a Nestlé finalizar a aquisição?
Mesmo anunciada, a aquisição ainda não foi finalizada. Para ser concretizada, precisa passar pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão responsável por garantir que fusões e aquisições não prejudiquem a concorrência no mercado.
Essa análise considera diversos fatores, como a participação da Nestlé no setor de chocolates e o impacto da negociação para consumidores e empresas concorrentes.

O Cade já impediu movimentações semelhantes no passado. Um exemplo foi a tentativa da Nestlé de adquirir a Garoto, que acabou barrada devido a preocupações com concentração de mercado.
Dessa vez, a multinacional adota uma abordagem mais cautelosa para evitar problemas regulatórios e garantir que a negociação avance sem obstáculos.
O papel do Cade no mercado
O Cade atua na defesa da livre concorrência no Brasil, avaliando operações que possam gerar monopólios ou limitar a competitividade entre empresas. No caso da compra do Grupo CRM, a entidade analisará se a fusão pode prejudicar o setor de chocolates, reduzindo a variedade de marcas disponíveis, impactando pequenos fabricantes ou elevando os preços para o consumidor final.
Além de barrar aquisições consideradas prejudiciais, o Cade pode aprovar a negociação com restrições, impondo condições para manter a concorrência equilibrada e assegurar que outras empresas do setor não sejam prejudicadas.
A decisão final do órgão será fundamental para determinar o futuro da transação e seus impactos no mercado brasileiro de chocolates e na dinâmica da concorrência no varejo.

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