Economia
Mercado coloca alarme em peças de carnes e será multado pelo Procon
Onde não havia alarme, o consumidor era obrigado a pagar antes de pegar o alimento no açougue. Em loja de “região rica” o procedimento não foi adotado.
Uma rede de supermercados decidiu colocar alarme em peças de carnes e será multada pelo Procon de São Paulo. A atitude da empresa veio da desconfiança de que os consumidores poderiam roubar as carnes bovinas, principalmente.
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Carne protegida
O dispositivo eletrônico sempre foi comum em seções com itens de alto valor, como importados. Porém, é a primeira vez que se tem o registro de carnes com alarme antifurto. De acordo com a reportagem da emissora de TV Band, as peças com alarme estavam em lojas da periferia.
Outra estratégia adotada pelos demais mercados foi entregar bandejas vazias ou etiqueta com preço no açougue. Ou seja, depois de pagar pelo item, o consumidor retoma e aí sim recebe a carne.
A reportagem ouviu consumidores que alegam se sentirem humilhados com esse tipo de atitude. A sensação de humilhação advém do fato de serem itens da cesta básica e de necessidade humana.
Atitude do Procon SP
O Procon de São Paulo recebeu a denúncia do que estava acontecendo e decidiu multar a rede de mercados.
No caso, a ação foi tomada após constatar que outro mercado em região nobre não adotava o mesmo procedimento. A loja que está presente na Avenida Paulista, em SP, não tinha alarmes antifurto ou outras táticas humilhantes.
A partir dessa constatação, o órgão de defesa do consumidor resolver agir. A partir de então, a rede que exigir nota fiscal será autuada pela autoridade. O valor de cada multa pode atingir o montante de R$ 10 milhões ao estabelecimento.
Posicionamento
“O estabelecimento não pode constranger o consumidor, nem submetê-lo a qualquer tipo de vexame ou embaraço. Por essa razão, o Procon irá multar o estabelecimento”, garantiu Fernando Capez, diretor do órgão. A fala foi fornecida ao Jornal da Band, em reportagem.
A rede de mercados que figurou no meio desta polêmica não teve seu posicionamento divulgado. Os consumidores que se sentirem constrangidos ou acuados devem entrar em contato com as autoridades competentes.

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