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Auxílio eleitoral derruba de vez Ibovespa: -3%
Fala de Guedes continua repercutindo muito mal nas cotações locais
Confirmando os temores do início da sessão de hoje (21) o Ibovespa recuava forte, às 16h24, operando em baixa de 3% a 107.464,56 pontos, ainda precificando a declaração desastrosa do ministro da Economia, Paulo Guedes, na véspera (20), de que o governo poderia desrespeitar o teto de gastos, a fim de dispor de R$ 30 bilhões para garantir um benefício de R$ 400 ao Auxílio Brasil, programa eleitoreiro com capa de social, voltado para o pleito de 2020.
‘Correção’ do teto – Além de ignorar o preceito fiscal, Guedes agora quer ‘corrigir’ o teto para o ano que vem, quando a revisão deste só aconteceria em 2026, o que não interessaria politicamente. Mediante essa ‘correção’, alega o ministro, haveria o que chamou de ‘sincronização entre os índices que corrigem o teto para o ano seguinte (IPCA; despesas previdenciárias, seguro-desemprego, abono, o INPC), o que daria ‘folga’ para assegurar o benefício.
Nova modelagem – Ao mesmo tempo, prosseguem as discussões no Parlamento, tendo em vista aprovar, na comissão especial da Câmara, a PEC dos Precatórios, cujo relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) adiantou que a nova modelagem de pagamento desses títulos judiciais abriria um ‘espaço fiscal’ de R$ 83 bilhões no orçamento de 2022.
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