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Algoritmo favorece publicações políticas de direita, admite Twitter

Plataforma busca solução para resolver problema no algoritmo detectado em pesquisa feita em diversos países.

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O Twitter favorece publicações feitas por políticos e veículos de notícias de direita, admitiu a empresa. O relatório da rede social realizado em sete países traz a conclusão de que seu algoritmo tem tendência a dar mais destaque aos conteúdos de direta do que aos de esquerda.

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A pesquisa analisou tweets publicados entre abril e agosto de 2020 nos EUA, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Japão e Reino Unido. Apenas na Alemanha foi observado um maior alcance da esquerda.

Durante os meses, o algoritmo responsável por organizar a ordem das publicações na linha do tempo dos usuários foi observado. Ficou claro que as publicações do espectro político de direita receberam mais amplificação do que as de esquerda, com uma ”diferença estatisticamente significativa”.

No blog da rede social, Rumman Chowdhury, diretor de engenharia de software do Twitter, e Luca Belli, pesquisador da plataforma, explicaram o modo como o algoritmo funciona.

“A amplificação do algoritmo é problemática se houver tratamento preferencial em função de como o algoritmo é construído em relação às interações que as pessoas têm com ele. É necessária uma análise de causa raiz adicional para determinar quais mudanças, se houver, são necessárias para reduzir os impactos adversos de nosso algoritmo de linha do tempo”, escreveram.

“Estamos entusiasmados com as oportunidades que este trabalho pode abrir para colaboração futura com pesquisadores externos que buscam reproduzir, validar e estender nossa pesquisa interna”, acrescentaram Chowdhury e Belli.

Embora tenha prometido mais transparência por meio da disponibilização dos dados para análise de pesquisadores, o Twitter afirmou que ainda não entende o motivo dos resultados.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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