Criptomoedas
Proteção contra a inflação, Bitcoin deve manter alta em 2022
Ativo digital bater US$ 140 mil (R$ 799,5 mil) no ano que vem, projeta mercado
Visto por muitos como proteção (hedge, no jargão do mercado) contra a inflação, o Bitcoin deve prosseguir com tendência de alta, segundo analistas, depois de bater seu próprio recorde na quarta (20), chegando a US$ 66 mil (R$ 376,93), ajustado, dois dias depois, a US$ 60,5 mil (R$ 345,5 mil). De acordo com dados da Bloomberg, até 22 de outubro, o Bitcoin acumula valorização de aproximadamente 32,5% em dólar.
Forte expansão – Para o diretor de investimentos da QR Asset Management (gestora de criptoativos com uma carteira de R$ 1,1 bilhão) Alexandre Ludolf, 2021 – a despeito do recuo momentâneo da moeda digital – deverá marcado como o ano de “forte expansão e consolidação do mercado cripto em diversas frentes, que inclui a adoção institucional de criptomoedas, por parte de grandes empresas, investidores e países”.
Alta deve continuar – Na previsão do diretor da QR Asset, o Bitcoin deve chegar ao final deste ano no patamar de US$ 100 mil (R$$ 571,1 mil), mantendo o viés de alta em 2022, quando deve atingir US$ 140 mil (R$ 799,5 mil), aproximadamente, expectativa compartilhada pelo gestor dos fundos de criptomoedas da BLP Asset, Axel Blikstad, para quem “é factível” trabalhar com um Bitcoin a US$ 100 mil nessa reta final do ano.
‘Boa proteção’ – Segundo Blikstad, “a percepção de que o bitcoin é uma boa proteção contra a inflação permanece ganhando força. E considerando todos os estímulos fiscais e os problemas em importantes cadeias de suprimentos, não podemos descartar um cenário global conturbado e com uma persistência inflacionária, o que impulsionaria o bitcoin ainda mais, via desvalorização das moedas fiduciárias”, sustenta Ludolf.
ETF de US$ 1 bi – “Depois do que vimos nos últimos dias, não duvidaria o mercado testar esses patamares durante o último trimestre do ano, tem muita gente nova entrando. Não vejo como nenhum absurdo [o bitcoin se aproximando de US$ 100 mil nas próximas semanas]”, acrescenta o gestor da BLP Asset, ao lembrar que o primeiro ETF (exchange-traded fund, fundo de gestão passiva) de criptomoedas, lançado na semana passada no mercado americano pela ProShares, levantou cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) em apenas dois dias de negociação.
Reserva de valor – Para o gestor da BLP Asset – dona de uma carteira de R$ 500 milhões em fundos cripto – a transação bilionária é um sinal evidente de que “a SEC [Securities and Exchange Commission, a CVM americana], começa a olhar de maneira mais positiva para o ecossistema das criptomoedas como um todo”. Blikstad vai além, ao prever que, apesar da alta volatilidade da moeda digital, o bitcoin poderá se consolidar como reserva de valor, assim como as demais criptomoedas.
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