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Economia

Encher o tanque do carro com gasolina ficou 38% mais caro desde janeiro

O combustível está mais caro de janeiro pra cá. Levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que o preço médio da gasolina era de R$ 4,62 em janeiro deste ano. Agora, em outubro, subiu para R$ 6,36.

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O combustível está mais caro de janeiro pra cá. Em algumas regiões do Brasil, o litro da gasolina já chega aos R$ 8,00. Dessa forma, encher o tanque é coisa rara. Mas, quando acontece, o gasto fica muito acima dos R$ 300.

Leia mais: Alta dos combustíveis pode levar a inflação a dois dígitos no fim de 2021

Um levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que o preço médio da gasolina era de R$ 4,62 em janeiro deste ano. Agora, em outubro, subiu para R$ 6,36.

Ou seja, abastecer agora é 38% mais caro do que no começo do ano. A alta nos preços dos combustíveis é impulsionada principalmente pelo real, cada dia mais desvalorizado.

Todas as vezes que a Petrobras anuncia um reajuste, a situação do consumidor brasileiro fica ainda pior. E foi justamente isso o que aconteceu em mais um fim de mês.

No último dia 25, a Petrobras anunciou aumento no preço da gasolina, que fica 7,04% mais cara. Ou seja, o litro vai ficar pelo menos R$ 0,21 mais caro. E os postos de combustíveis do Brasil inteiro já repassaram esse aumento aos motoristas.

Combustível mais caro: entenda o motivo

Está cada dia mais caro abastecer no Brasil. E todo o cenário nacional sofre com os preços do mercado externo. Dessa forma, o preço do petróleo no mercado internacional é calculado com base no dólar.

Assim, derivados como a gasolina ficam mais caros. Só para se ter uma ideia, o dólar teve alta de 8,5% sobre o real ao longo deste ano.

Já no caso do etanol, que também teve aumento, a alta é provocada principalmente por questões climáticas. A combinação de longos meses de seca e, em seguida, fortes geadas tiveram impacto na produção de cana-de-açúcar e, consequentemente, na produção de etanol.

Dessa forma, em todos os casos, outro agravante é a incerteza dos investidores quanto ao rumo da política econômica brasileira.

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