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Suzano: Comissão de Biossegurança aprova eucalipto geneticamente modificado
O eucalipto é tolerante a herbicida
A Suzano informou na noite desta sexta-feira (12) que a Comissão Técnica de Biossegurança aprovou seu novo eucalipto geneticamente modificado, conforme comunicado encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o eucalipto é tolerante a herbicida, e a nova tecnologia foi desenvolvida pela FuturaGene, subsidiária integral da companhia.
Também disse que o novo eucalipto confere a característica de tolerância ao herbicida glifosato, amplamente utilizado no setor florestal, há mais de 30 anos, durante as etapas inicias de plantio do eucalipto.
E acrescentou que a tecnologia permitirá um uso mais eficiente do produto nos plantios, reduzindo os custos de insumos e a pegada de carbono, bem como criando melhores condições para os trabalhadores do campo.
Suzano
Ainda de acordo com o documento, a expectativa é que a redução dos danos a árvores jovens por meio do eucalipto tolerante a herbicida melhore a produtividade no campo, em um momento no qual a demanda global por produtos renováveis, a exemplo da madeira, tem crescido de maneira significativa.
A tecnologia foi avaliada e aprovada pela CTNBio após realização de amplos testes e um processo de avaliação de risco por diversos anos, a fim de garantir que as plantas modificadas não apresentem nenhum risco à saúde humana e animal ou ao meio ambiente.
A decisão da CTNBio reforça o compromisso da Companhia com a excelência em pesquisa e os mais altos padrões de segurança e ética, conforme estabelecido em sua Política de Árvores Geneticamente Modificadas (disponível em seu website de Relações com Investidores) e com base em suas práticas de manejo florestal.
Após a aprovação da CTNBio, o eucalipto modificado tolerante a herbicida será incorporada ao programa de melhoramento convencional da Suzano, ampliando a testagem de campo em regiões representativas da cultura do eucalipto, tal como é feito com clones convencionais, a fim de desenvolver materiais adaptados para futuro uso comercial.
O desenvolvimento dessa tecnologia faz parte da estratégia da Suzano de combinar inovação e sustentabilidade, bem como compartilhar valor com suas partes interessadas. Após testagem em larga escala, parceiros florestais da companhia, incluindo pequenos proprietários de terra, terão acesso livre de royalties à tecnologia, nos termos dos contratos atuais tal como ocorre com clones convencionais.
A companhia está na bolsa brasileira (B3) sob o ticker SUZB3.
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