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Economia

Queda nos novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA é maior do que a prevista

Foram 881 mil pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana encerrada em 29 de agosto.

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Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos apresentaram queda maior do que o esperado na última semana, mas continuaram bastante altos, indicando que a pandemia continua e está fazendo com que a recuperação do mercado de trabalho perca ritmo.

De acordo com o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira, foram 881 mil pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana encerrada em 29 de agosto, em dado ajustado sazonalmente, ante a 1,011 milhão registrados na semana anterior.

A projeção dos economistas consultados pela Reuters para o período era de 950 mil solicitações.

O Departamento do Trabalho modificou a maneira com que fazia a leitura das flutuações sazonais dos dados após reclamações de dizendo que tinham se tornando menos confiáveis por causa do choque econômico causado pela crise do coronavírus. A nova metodologia já foi utilizada no relatório da semana passada.

Embora o número de novas infecções por Covid-19 estejam em queda, muitos temores permanecem, especialmente em campi de faculdades que reabriram para aulas presenciais.

Uma vacilação na recuperação do mercado de trabalho do ápice da pandemia em meados de março e abril já pode ser observada. As empresas não contam mais com o apoio financeiro do governo para ajudar com salários, ao passo que o suplemento de auxílio-desemprego semanal parou de ser pago em julho.

O relatório de emprego de agosto será publicado pelo governo norte-americano na sexta-feira. Em levantamento com economistas, a Reuters aponta que a abertura de vagas fora do setor agrícola deve chegar a 1,4 milhão, ante a 1,763 milhão do mês anterior.

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