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Energias do Brasil (ENBR3): Genial inicia cobertura com preço-alvo em R$24

A companhia tem sido muito participativa em leilões de novos projetos

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A Genial Investimentos iniciou a cobertura da Energias do Brasil (ENBR3), com recomendação de Manter e preço-alvo em R$ 24 por ação até o final de 2022.

De acordo com a corretora, a companhia tem sido muito participativa em leilões de novos projetos, ativa na aquisição e venda de ativos operacionais e eficiente na gestão dos seus atuais ativos.

Também disse que em seus últimos resultados trimestrais, os frutos de todas as medidas recentes começam a aparecer na lucratividade da empresa e na própria performance das ações nos últimos meses.

Isso porque o próprio grupo controlador concluiu recompras de ações ao longo do último ano na casa dos R$ 17-18 por ação.

“Dito isso, é importante mencionar que a nossa recomendação de MANTER está mais relacionada à possibilidade de entrarmos a um nível de preço mais oportuno nas ações da empresa à medida que nas últimas semanas os preços dos papéis têm apresentado uma boa performance, fazendo com que o mesmo negociasse próximo às máximas dos últimos anos, reduzindo assim a nossa margem de segurança na recomendação do papel. Além disso, observamos assimetrias mais interessantes nos cases que temos como recomendação de compra (CESP, Alupar e SABESP) do que na ENBR aos atuais níveis de preço”, disse.

Energias do Brasil (ENBR3): da água pro vinho

Ainda de acordo com a Genial Investimentos, a companhia foi por muito tempo uma empresa que geria seus ativos de maneira pouco eficiente e cujas aquisições traziam baixa geração de valor, sendo vista como tal pelo mercado e, portanto, subprecificada.

Isso tem mudado nos últimos anos, sobretudo durante o período em que o executivo Miguel Setas esteve na presidência da empresa, entre 2014 e 2021. Entre outras mudanças pôde-se citar um extensivo processo de reciclagem de capital buscando investimentos que façam mais sentido para a empresa (será discutido mais a frente), o aumento na eficiência das operações, entrega de empreendimentos de transmissão e geração com prazo médio de mais de um ano abaixo do previsto pela Aneel, compromisso com o pagamento de dividendos e a manutenção da alavancagem da empresa entre 2,5x e 3,0x Dívida Líquida/Ebitda, número considerado razoável para o setor.

“Inclusive, vale mencionar que consideramos o guidance em termos de pagamento de dividendos razoavelmente conservador (mínimo de R$1/ação) e somos otimistas quanto a possibilidade de uma maior generosidade no que diz respeito ao pagamento de dividendos nos anos seguintes”, destacou.

Fechamento de capital?

Conforme a corretora, outro indicativo de que o ganho de valor da Energias do Brasil não está refletido em seu preço são as sucessivas recompras de ações realizadas pela própria empresa.

Em 2019 a EDP recomprou 0,51% de seu free float a R$18,56 por ação, sendo mais agressiva em 2020, reavendo 8,1% por R$18,91 por ação e ainda mais em 2021, tendo em vista que um novo processo de recompra foi aberto visando 10% do free float.

Entre os preços praticado em 2019 e 2020 e o preço no dia de publicação dessa análise, é possível perceber uma variação quase irrelevante, o que mostra que as recompras estão tendo pouco efeito no preço da ação e que a insistência do controlador em sua realização indica que ele considera que a empresa está, potencialmente, negociando a níveis que podem ser considerados atraentes.

Veja ENBR3 na Bolsa:

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