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Economia

Etanol: Preços caem pela primeira vez desde julho, mas combustível ainda não é vantajoso

Gasolina segue sendo mais competitiva, com o biocumbustível superando 70% do preço do derivado de petróleo em todos os estados.

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O etanol alcançou a média de preço nacional de R$ 5,395 na última semana, sua primeira redução desde a última semana de julho. A queda foi de 0,35% na comparação com o registrado no levantamento anterior feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, a pesquisa encontrou o biocombustível sendo vendido a R$ 4,399. Já o estado com a menor média foi a Paraíba, onde ele saía a R$ 5,046 o litro.

O Rio Grande do Sul registrou a maior média, de R$ 7,050 por litro. O preço supera até o valor médio nacional da gasolina, que atualmente é de R$ 6,74. O estado também tem o preço mais alto para o derivado de petróleo: R$ 7,899 o litro.

Paridade de preços

Mesmo com a leve queda nos preços, o etanol segue sendo menos vantajoso para o consumidor. Para que seja competitivo, o biocombustível precisa custar o equivalente a até 70% do preço do gasolina.

A paridade não acontece em nenhum lugar do país. O estado que chega mais perto disso é Goiás, onde o etanol custa cerca de 75,7% do preço da gasolina. Em São Paulo, a paridade ficou em 81,3%, enquanto no Rio Grande do Sul ela atingiu 99,4%.

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O movimento de alta nos preços do etanol tem como grande culpada a escassez de cana-de-açúcar, resultante da seca que atingiu o país. O mesmo vale para a gasolina, que leva 27% de etanol anidro em sua composição.

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