Economia
Varejo & Internet reportam vendas mais fracas na Black Friday, analisa BTG
Em 2020, a Black Friday registrou expansão de 25% nas vendas
O segmento de Varejo & Internet reportou vendas mais fracas na Black Friday, analisou o BTG Pactual.
De acordo com o banco de investimentos, o desempenho se mostrou mais fraco devido a uma inflação mais alta e a antecipação de compras.
Segundo a Neotrust, as vendas do setor online no Brasil cresceram 5,8% a/a, para R$ 5,4 bilhões, considerando quinta e sexta-feira (contra uma expectativa inicial da Neotrust de +18% a/a), com queda de 0,5% no número de pedidos e alta de 6,4% no ticket médio (para R$ 711).
Em 2020, a Black Friday registrou expansão de 25% nas vendas (com volume crescendo 16% e ticket médio aumentando 8%). Enquanto isso, de acordo com NielsenIQ/Ebit, as vendas da Black Friday em 2021 cresceram 5% a/a (também considerando quinta e sexta-feira), com o número de pedidos caindo 9% a/a e o ticket médio subindo 16% a/a.
O varejo físico apresentou um crescimento de 2% a/a nas vendas totais na quinta e na sexta-feira, de acordo com a Cielo.
BTG: Varejo & Internet
Ainda de acordo com o banco de investimentos, como esperado os compradores já adotaram a experiência omnichannel e, como estavam preocupados com o esgotamento do estoque, estavam aproveitando as oportunidades de comprar mais cedo ao invés de deixar para depois (o que foi reforçado por promoções antecipadas dos maiores varejistas).
“Nesse sentido, as vendas do setor online cresceram 16% a/a na semana anterior à Black Friday, enquanto as vendas aumentaram 32% a/a se considerarmos as vendas de novembro (até 24 de novembro), de acordo com a Neotrust”, destacou.
E disse mais: “nos Estados Unidos, os consumidores gastaram US$ 14 bilhões online durante o Dia de Ação de Graças e a Black Friday combinados. Os resultados são divididos em US$ 8,9 bilhões de vendas online ocorridas na Black Friday (queda de 1,4% a/a) e US$ 5,1 bilhões no Dia de Ação de Graças, de acordo com dados da Adobe Analytics.”
Isso marca a primeira vez em que os dois dias não viram um aumento nos gastos online em relação ao ano passado, mostrando que os consumidores começaram a antecipar seus gastos na temporada.
A Adobe analisa as transações do site de 80 dos 100 principais varejistas online dos Estados Unidos. A Adobe projeta um aumento geral nas vendas on-line nos feriados de final de ano de 9 a 10% a/a, mas os picos nas compras serão estabilizados este ano, à medida que os consumidores distribuem suas compras de outubro a dezembro.
Curbside pick-up
Conforme o banco de investimentos, o Curbside pickup (compra online e retirada no local – sem a necessidade de descer do carro) nos EUA aumentou 70% em novembro em comparação com os níveis pré-pandemia (novembro de 2019), uma tendência que continuará durante a temporada de férias.
Para o Dia de Ação de Graças e a Black Friday, o Curbside pickup foi responsável por 20%-21% dos pedidos online, de acordo com a Adobe.
Dada a antecipação de compras nas semanas anteriores à Black Friday, o evento não deve ser analisado isoladamente. Mas, embora a migração do consumo offline para o online desde o início da pandemia (com mais vendedores, tráfego, variedade, frequência e investimentos) tenha persistido nos últimos trimestres, a maioria das empresas foramimpactadasnos últimos meses (e durante a Black Friday) por tendências de desaceleração em algumas categorias (como eletrônicos e eletrodomésticos) e pressões de custos (devido ao aumento da inflação).
E-commerce brasileiro
“Assim, embora o mercado de e-commerce brasileiro deva atingir R$ 220 bilhões em 2021, ~38% maior do que nossa estimativa pré-pandemia, o cenário (pelo menos no curto prazo) aponta para intensa competição (um dos catalisadores por trás do baixo desempenho das ações de tecnologia nos últimos meses, e esperamos que as pressões competitivas continuem pesando no curto prazo)”, ressaltou.
E complementou: “mas, após os recentes aumentos de capital por players de e-commerce, ainda esperamos uma forte tendência de consolidação com apenas alguns vencedores, considerando a baixa participação do canal online nas vendas de varejo e o maior foco das empresas em melhorar os níveis de serviço e aumentar o número de categorias vendidas, junto com a conexão de mais serviços em seus ecossistemas para aumentar o engajamento.”
Também disse: “enquanto isso, acreditamos que o verdadeiro sucesso de longo prazo no segmento de e-commerce altamente competitivo dependerá de propostas de valor diferenciadas, com os vencedores promovendo mais engajamento do usuário (e, portanto, crescimento do tráfego orgânico) por meio de investimentos em conteúdo, sortimentos mais amplos de produtos (e serviços) e melhorias contínuas no nível de serviço, significando maior monetização do GMV (que tem sido uma variável importante para a valorização das ações).”
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