Economia
Pesquisa EY: proteção é prioridade para maioria de investidores
Lucro fica em segundo plano para 61% dos ouvidos por consultoria internacional
Proteger o patrimônio, em primeiro lugar, mediante uma situação de estabilidade financeira, de preferência. Lucros ficam para depois. Esse foi o cenário escolhido por 67% dos 2.500 clientes de 21 países constantes da pesquisa Global Wealth Research, desenvolvida pela consultoria internacional Ernst & Young Global Limited (EY).
Peso diferente – Mas o quesito proteção não tem o mesmo peso para os brasileiros, pois somente 49% deles, segunda mesma pesquisa, o colocam como prioridade. Ao mesmo tempo, 51% elegeram segurança financeira como item essencial, enquanto 57% deles confessam aversão ao risco, por conta da pandemia, patamar superior aos 43% das pessoas ouvidas, no exterior.
Referência do mercado – A busca da personalização e customização é destacada pela diretora-executiva da EY Brasil, Daniella Cury, como o principal objetivo do estudo, que também serve de referência para melhor entendimento a respeito dos movimentos do mercado. O trabalho, realizado no último trimestre de 2020 (4T20), entrevistou 49 clientes no Brasil e 114 na América Latina.
ESG e diversidade – Além dos temas já citados, a pesquisa igualmente mostrou que o foco de investidores em fundos de índices e posições de empresas também está voltado a questões estratégicas de mercado, como ESG (tripé de atuação ambiental, social e de governança nos ambientes corporativos; diversidade; propósito social; compromisso ambiental e histórico de desempenho de ativos e gestores.
Aversão ao risco – O contraste entre gerações, no que toca à aversão ao risco, fica patente na pesquisa Global Wealth Research, ao apontar que a questão é importante para 60% dos consultados, nascidos de 1965 a 1980, índice que se reduz a 31% para a geração de 1945 a 1964, mas salta para 78% – também por conta da pandemia – para aqueles que nasceram entre 1981 e 1996 (millenials).
Ambiente virtual – Pela amostra internacional, é alta a resposta dos millenials (94%) quando a questão “é se desejam utilizar mais o ambiente virtual para investir”, percentual que desce a 71%, entre os brasileiros.
Personalização e compartilhamento – Os aspectos de personalização e compartilhamento de informações é ressaltado por Daniella Cury, ao explicar que “os bancos digitais acabam trazendo um desejo e ânsia de ter acesso a uma plataforma que ele possa ‘autosservir’, mas o investidor não quer deixar de ter uma consultoria em situações de, por exemplo, organização de herança, compras de imóveis”, ilustra a diretora da EY Brasil.

-
Bancos17 horas atrás
Crise à vista? Santander fecha agências e demite centenas de funcionários
-
Tecnologia1 dia atrás
Aviação de luxo: confira os 5 jatos mais caros do mundo
-
Imposto de Renda - IRPF13 horas atrás
Nova tabela do Imposto de Renda é aprovada na Câmara e teto para isenção sobe
-
Economia2 dias atrás
Seu banco não quer que você veja este ranking de cartões para usar fora do Brasil
-
Tecnologia8 horas atrás
Seu PC virou uma ‘carroça’? Pode ser culpa da última atualização do Windows
-
Finanças1 dia atrás
Nome continua negativado mesmo após pagar a dívida? Veja como resolver
-
Bancos1 dia atrás
Fim do papel? Banco do Brasil inova com comprovantes digitais via WhatsApp
-
Empresas5 horas atrás
Netflix por R$ 14,99? Veja quanto seria o valor da assinatura hoje, corrigido pela inflação