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Economia

Criptomoeda brasileira poderá ficar pronta em 2022, diz presidente do Banco Central

Moeda digital emitida pelo Banco Central é uma das políticas para modernização do sistema bancário nacional.

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O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, disse que o real digital deve ficar pronto em 2022. Por meio de entrevista à Bloomberg TV, o executivo relatou ao editor Erik Shatzker que a Moeda Digital do Banco Central (CBDC) será o ápice das ações promovidas para modernizar o sistema bancário nacional. Além disso, o Brasil é um dos países a estudar sobre esse setor.

Neto destacou que outro representante, anterior a sua gestão, abriu as portas para a inovação. Isso ocasionou na Agenda BC#, um pacote de medidas que objetivam atualizar o sistema financeiro brasileiro e estimular a competitividade. Inerente a essa agenda está o sistema de pagamentos instantâneos, o PIX, a ser lançado em novembro. De acordo com o presidente do BC, essa e demais políticas acarretam um “sistema bancário aberto” no país.

“Eu acho que a criptomoeda não é a causa, e sim a consequência. Para que você tenha isso, é necessário aplicar um sistema de pagamentos instantâneos que seja eficiente e interoperável. É preciso um sistema aberto no qual você pode criar competição e é preciso de uma moeda que tenha credibilidade, seja conversível e internacional. Então, eu acho que você terá todos os ingredientes para uma criptomoeda”, destaca Neto.

A previsão de lançamento da criptomoeda brasileira em 2022 pode colidir com a estreia de um yuan digital da China. Ainda no começo deste ano, o Banco do Povo da China (PBoC) divulgou que a moeda digital chinesa pode ficar pronta a tempo de ser usada nas Olimpíadas de Inverno de 2022. 

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