Economia
Haverá greve dos caminheiros?
A alta no preço dos combustíveis afeta diversos setores econômicos no Brasil. Entenda qual é o posicionamento dos caminheiros em relação a essa problemática. Leia mais!
O conflito no leste europeu entre Rússia e Ucrânia vem afetando diretamente a dinâmica global. Nesse sentido, um dos setores mais atingidos, sem dúvidas, é o setor econômico, influenciando diretamente no preço de produtos essenciais para a manutenção de operações básicas do dia a dia, como a gasolina. Desse modo, o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras na última quinta-feira trouxe consigo rumores de uma greve oriunda das classes dos caminhoneiros em Santa Catarina.
O preço da gasolina teve uma alta de 18,8%, para o gás de cozinha 16,1% e para o diesel nas refinarias. 24,9%. Todavia, mesmo com esses preços exorbitantes, não há nada garantido que haverá uma greve, segundo entidades e sindicatos desse setor. Para o presidente do Sinditac (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Navegantes e Região), Vanderlei de Oliveira, é fundamental que as empresas fiquem do lado dos sindicatos nessa questão.
“Tem que medir se as empresas também vão aderir ou se são só os autônomos, se vai ser alguma coisa parecida com 2018 ou não. Rumores têm, mas não tem nada definido ainda”, ressalta Vanderlei.
Segundo a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina, Fetrancesc, os aumentos tem que ser repassados, “o aumento de hoje do preço do diesel, da ordem de 24,9%, acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 38,82% na carga lotação“.
Para o presidente da Fetrancesc, a política de preço da Petrobras atrelada ao dólar não faz sentido, todavia, reitera a necessidade do repasse. “É algo que nós empresários temos que repassar [os aumentos], é a orientação que nós estamos dando para os nossos empresários. Acredito que é um momento difícil, momento crítico, porque nós sabemos que o barril de petróleo vai continuar subindo e poderão vir novos reajustes”, diz.
O líder do sindicato dos caminhoneiros de 2018, Wanderlei Alves, disse que, “os caminhoneiros autônomos e os empresários de transporte têm que se unir e parar o país. Ninguém vai aguentar. As transportadoras que têm 500, mil caminhões, com milhares de funcionários para pagar, vão quebrar“. A última tentativa de greve ocorreu em novembro de 2021. Na época, não houve a mobilização esperada e a paralisação nacional não aconteceu.

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