Presidente da Petrobras recebe bônus milionário

O mundo, atualmente, passou por uma crise financeira e humanitária devido a pandemia da Covid-19. Todavia, quando a situação começou a se estabilizar — em alguns países mais do que em outros, diga-se de passagem — desencadeou-se um conflito no leste europeu entre Rússia e Ucrânia que afetou, também, diretamente a economia global. Nesse sentido, o preço do petróleo e seus derivados, bem como o gás natural, subiram estratosfericamente.

No entanto, no Brasil, por mais que os brasileiros estejam pagando quantias absurdas por essas matérias, no quarto trimestre de 2021, a Petrobras registrou lucro de R$ 31,5 bilhões, queda de 47,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando reverteu perdas contábeis realizadas logo no início da pandemia.

Não obstante, de acordo com a empresa, o lucro recorde de 2021 reflete a alta de 77% do preço do petróleo Brent, em reais, maiores volumes de venda no mercado interno e melhores margens na venda de combustíveis, além de reversão de perdas contábeis.

Nesse sentido, a Diretoria da Petrobras deve embolsar R$13,1 milhões em bônus de performance; como presidente, o general Joaquim Silva e Luna deve embolsar R$1,5 milhão.

Essa performance está associada a um plano de metas que inclui redução da dívida e aumento do lucro. Em 2020, a companhia triplicou o teto de bônus para seus diretores. Só no ano passado, a empresa subiu 1.400% atingindo a cifra de R$106,7 bilhões, o maior de sua história e acima das concorrentes estrangeiras.

Nessa semana, porém, a empresa reajustou os preços da gasolina e do diesel nas refinarias em 18,7% e 24,9%, respectivamente. O gás liquefeito de petróleo (GLP) subiu 16%.