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Economia

LVMH desiste de comprar a Tiffany por US$16 bi

Acordo de fusão original estabelecia que o negócio deveria ser concluído até 24 de novembro.

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A empresa francesa de bens de luxo LVMH anunciou que não vai mais comprar a joalheria norte-americana Tiffany, em negócio de 16 bilhões de dólares que também deve ser derrubado pelos impactos da crise do coronavírus.

Tudo indica que a desistência levará as duas empresas à justiça, já que a Tiffany afirmou que estava entrando com um processo contra a LVMH para obrigá-la a concluir a aquisição em conformidade como que havia sido acertado em 2019, acusando o grupo francês de atrasar de propósito a conclusão do negócio.

A venda foi fechada antes da pandemia, que atingiu pesadamente a indústria de luxo e levantou dúvidas sobre se a LVMH, dona da Louis Vuitton, estava pagando caro demais pelo negócio. Esse teria sido o maior negócio da história nesse setor.

“Da forma como está, o Grupo LVMH não será capaz de concluir a aquisição da Tiffany”, explicou o grupo.

Em comunicado, a LVMH informou que seu conselho recebeu uma carta do Ministério das Relações Exteriores da França solicitando o adiamento da aquisição da Tiffany para após 6 de janeiro de 2021, tendo em visto a ameaça de tarifas adicionais dos EUA contra produtos franceses.

O gigante francês  frisou ainda que a Tiffany também havia pedido mais o adiamento da conclusão da aquisição para 31 de dezembro deste ano, a partir de um prazo já estendido de 24 de novembro.

Em resposta, a joalheria norte-americana disse que seu conselho decidiu manter os termos originais do acordo, que estabelecia o fechamento do negócio até o dia 24 de novembro.

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